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Acusados de participação na Chacina de Quixeramobim são condenados a 207 anos de prisão

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Casa em Quixeramobim foi invadida, e quatro pessoas foram assassinadas a tiros. — Foto: Arquivo pessoal

Três acusados de participação na Chacina de Quixeramobim, ocorrida em 2018, foram condenados nesta sexta-feira (25). Juntas, as penas somam 207 anos e quatro meses de reclusão pelo crime, que deixou quatro mortos.

O julgamento teve início às 9h e foi concluído às 23h30 desta sexta, na 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza. Na ocasião, foram condenados os seguintes réus:

Mateus Fernandes de Sousa (vulgo “Gato a Jato”): 66 anos de reclusão;
Izaias Maciel da Costa (vulgo “Mucuim”): 70 anos e 8 meses de reclusão;
Francisco Fábio Aragão da Silva (vulgo “Pão”): 70 anos e 8 meses de reclusão.

Os três réus foram condenados por homicídios qualificados pelos motivo torpe — disputa de facções criminosas — e recurso que impossibilitou as defesas das vítimas, bem como por integrarem organização criminosa.

A pena aplicada a Mateus foi menor em razão de a participação dele em organização criminosa não ter ficado comprovada. A decisão ainda cabe recurso.

O processo tramitava na Comarca de Quixeramobim, mas foi transferido para Fortaleza conforme previsão baseada no artigo 427 do Código de Processo Penal. Isso ocorre em razão de o legislador, por exemplo, pressupor riscos de imparcialidade do júri ou segurança pessoal na comarca de atuação.

Em razão disso, a sessão do júri foi presidida pelo juiz Marcos Aurélio Marques Nogueira, em Fortaleza, com participação do promotor de justiça Marcus Renan Palácio de Morais Santos representando o Ministério Público do Estado (MPCE).

Como foi o crime
A chacina ocorreu em 26 de junho de 2018, por volta das 20h30, no Assentamento Irmã Tereza, no Bairro Conjunto Esperança, em Quixeramobim. Na ação criminosa, um grupo de homens encapuzados chegou em carros e motos ao local, atirando contra pessoas que estavam em uma casa.

Três mulheres — uma delas adolescente — e um homem morreram na hora: Antônia Damila Alves Pereira (25), que respondia por tráfico ilícito de drogas; Francisco Neto Lopes de Sousa (22), com passagem por homicídio doloso; Antônia Heyla Ferreira Galdino (20), sem antecedentes criminais; e Débora Mayra do Nascimento de Souza (16), também sem antecedentes.

Além do quarteto, um homem de 52 anos também foi atingido pelos tiros. Ele, contudo, foi levado por moradores das redondezas para uma unidade hospitalar do município.

Com informações do G1

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