Os quatro últimos prefeitos estão respondendo ações por improbidade administrativa na Comarca de Quixadá.
Pesquisa promovida pelo portal Revista Central aponta que as ações judiciais contra políticos de Quixadá, caminham a passos de tartarugas. Os processos ficam meses sem movimentação na Comarca de Quixadá, na região Central do Ceará. A falta de juízes e de promotores é a justificativa principal.
O ex-prefeito de Quixadá, José Ilário Gonçalves Marques coleciona algumas civis de improbidade administrativa, a de nº 20408-22.2011.8.06.0151/0 em tramitação na 3ª Vara, protocolada em 16/09/2013, se arrasta há quase três anos.
Outra ação contra o ex-prefeito é a de nº 18349-90.2013.8.06.0151/0, na 2ª Vara, ajuizada no dia 28/01/2013, a sua última movimentação foi em 30/06/2015.
A ação civil de improbidade administrativa sob o número 20235-90.2014.8.06.0151/0, promovida no dia 12/08/2014, de competência da 1ª Vara, também contra Ilário Marques, caminha a passos lentos.
A ação pena de nº 21677-28.2013.8.06.0151/0, na 2ª Vara, contra os ex-prefeitos Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro e José Ilário Gonçalves Marques, peticionada em 09/07/2013, teve a sua última atualização na data de 16/12/2015.
O ex-prefeito Francisco Martins de Mesquita governou Quixadá, entre os anos de 1997 a 2000, e pasmem, ainda responde ações na justiça. O processo 2733-27.2003.8.06.0151/0, ajuizado no dia 08/05/2003, ainda não teve uma sentença final. A ação de número 831-73.2002.8.06.0151/0, 19/08/2002, na 1ª Vara da Comarca de Quixadá teve a sua última atualização no dia 07/07/2015.
A ação penal de nº 26499-60.2013.8.06.0151/0, na 3ª vara, também em face de Mesquita, protocolada pelo Ministério Público no dia 04/12/2013, tem audiência agendada para 01/03/2018. A ação civil pública de número 24488-58.2013.8.06.0151/0, ajuizada no dia 25/09/2013, teve movimentação em 10/03/2016.
O atual prefeito, Joao Hudson Bezerra Rodrigues também está respondendo duas ações a de nº 21052-57.2014.8.06.0151/0, ação civil de improbidade administrativa com procedimento na 2ª vara, e uma ação civil pública de nº 20612-61.2014.8.06.0151/0, na primeira vara.
As ações não presumem que os políticos citados são culpados pelas supostas irregularidades, visto que, nenhuma tem sentença condenatória, portanto, são inocentes até que o Ministério Público, autor das demandas, prove os atos alegados.