Agentes de Saúde de Quixadá fazem manifestação e podem entrar em greve

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agente_de_saudeOs 196 profissionais vão esperar que sejam atendidas as reivindicações, caso o pagamento não seja feito até na sexta-feira, 05, haverá greve.

Queremos trabalhar, mas não temos condições”, pautado neste princípio aproximadamente 120 agentes de saúde do município de Quixadá, no Sertão Central cearense, realizaram uma manifestação em frente à Secretaria de Saúde, reivindicando melhorias para a categoria.

O protesto foi organizado pela Associação dos Agentes de Saúde de Quixadá. Segundo a presidente Maria Lúcia Nogueira, a situação é delicada, tendo em vista que, constantemente os salários têm atrasado, além da falta de material de trabalho.

De acordo com os manifestantes, o portão da secretaria foi fechado para impedir a entrada dos profissionais, causando revolta. Uma comissão foi recebida pela secretaria Selene Bandeira.

A agente comunitária da área denominada Rodoviária, Maria do Carmo Onofre, denuncia que falta balança para pesar as crianças, cartão de vacina, folha de acompanhamento, protetor solar. O membro do Conselho Municipal de Saúde, Veronildo Alves, destaca ainda que mensalmente a Prefeitura de Quixadá recebe R$ 1.014,000 (um mil e quatorze reais) por cada agente de saúde para investir em cursos e comprar material de insumo, alem de ser obrigado a repassar R$ 325,00 reais para cada um, mas não tem cumprindo. 

Outro caso grave é o acompanhamento das gestantes, segundo Rosa Facundo, agente de saúde do bairro Campo Velho, não estar acontecendo, “muitas mães terminam a gestação sem fazer um exame”, denuncia.

Existem problema também na entrega do Cartão do SUS, “no meu bairro eu fiz de todos os moradores, mas a secretaria não fez a confecção”.

No fim da reunião, entre a presidente da Associação dos Agentes de Saúde, a secretária de saúde e o presidente da Câmara de Quixadá, Pedro Baquit ficou decidido que até sexta-feira, 05, haverá o pagamento atrasado. No prazo de 15 dias será feita uma licitação para comprar material necessário. Pedro Baquit se prontificou em ajudar a categoria.

Os 196 profissionais vão esperar que sejam atendidas as reivindicações. Caso o pagamento que está atrasado não saia, haverá greve.

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