Uma operação policial prendeu o terceiro acusado do homicídio de Raimundo Acleuson de Sousa Herácio, 33 anos, conhecido como “Pirata”, no dia 14 de abril de 2024, e de ter também baleado um adolescente na saída de um clube na cidade de Quixadá. A captura ocorreu no Estado do Paraná, após trabalho de inteligência entre as polícias dos dois estados.
A polícia revelou apenas o apelido do acusado, conhecido como “Bebê”, preso no estado do Paraná, no entanto, seu nome é João Victor Carlos Alexandre, 26 anos. A sua captura ocorreu após trabalhos conjuntos das equipes das Delegacias Regional de Quixadá, da Metropolitana de Horizonte e Polícia Civil do Estado do Paraná. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva.
Além de “Bebê”, também são acusados outros três elementos, João Vitor Alves Rodrigues da Silva – vulgo “JV”, de 22 anos, foi preso em flagrante quando estava dormindo no residencial Rachel de Queiroz, no bairro Cedro Velho. Ele confessou sua participação, segundo a polícia. O outro acusado é Lucas Féliz da Costa, vulgo “LK”, 21 anos, que também encontra-sepreso, e Kauãn Bezerra dos Reis, vulgo “Fumaça”, 20 anos, foragido da justiça com mandado de prisão.
Segundo o Ministério Público Estadual, no tocante a individualização das condutas, tem-se que João Victoralves e Kauãn desferiram os tiros em direção às vítimas, enquanto Lucas Félix e João Victor Carlos aguardavam cada um em uma motocicleta para fugirem do local. Após a execução dos atos, JV fugiu na garupa da motocicleta conduzida por LK, e Kauãn, por sua vez, na motocicleta conduzida por Bebê.
Pirata como era conhecido foi executado com seis tiros, incluindo um na boca e outro na cabeça, conforme apurou o Revista Central com uma fonte da Perícia Forense. Um adolescente que estava no clube de forró, próximo ao local onde o corpo da vítima foi encontrado, foi atingido por uma bala perdida na região do tórax.
“Consta, ainda, que os crimes foram praticados em razão de motivo fútil, isto é, gerado pela absoluta desproporcionalidade da conduta praticada com a banalidade inerente ao objeto da discussão originária, que seria um suposto tapa que uma das vítimas teria desferido em um dos denunciados. Para além disso, verificou-se ter havido utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas, pois os ofendidos, que sequer estavam armados, saíam do clube quando foram repentinamente atacados e surpreendidos com os disparos de arma de fogo em sua direção”, destacou a promotora de justiça. A ação penal em face dos acusados transita na 1ª Vara Criminal da Comarca de Quixadá.
Acleuson Herácio – conhecido como “Pirata”, era bastante conhecido em Quixadá. Ele tinha um perfil na rede social kwai com mais de 32,6 mil seguidores e divulgava vídeos de Quixadá.
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