Quixeramobim: concessionária é alvo de ação policial por suposta adulteração de veículos

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O acusado foi levado a Delegacia de Polícia Civil, quando nesta quarta-feira, 06. Foto: divulgação

Região Central: A Polícia Civil do Ceará, por meio da Delegacia de Quixeramobim com o apoio da Perícia Forense (PEFOCE), cumpriu mandados de busca e apreensão na sede de uma concessionária de veículos e na residência do dono nesta terça-feira, 05. O proprietário foi preso em flagrante na operação comandada pelo Delegado Willian Lopes, titular daquele DP.

Francisco Antônio Gomes de Almeida, proprietário da loja “Roberto Motos”, foi preso em flagrante pelo por suposta infração ao art. 311 §3º do Código Penal. Adulteração de sinal identificador de veículo no exercício de atividade comercial ou industrial.

O acusado foi levado a Delegacia de Polícia Civil, quando nesta quarta-feira, 06. Ele preferiu ficar em silêncio, agora, será levado a um juiz para a audiênica de custódia nesta quarta-feira, 06, na Comarca de Quixadá.

No auto de prisão em flagrante, Willian Lopes, titular daquele Delegacia de Quixeramobim, disse alguns veículos foram vistoriados pela Pefoce e constatado a adulteração.

Os mandados de busca e apreensão foram ordenados pelo juiz Welithon Alves de Mesquita, respondendo pelo 3º Núcleo Regional de Custódia e de Inquérito, objetivando localizar veículos com identificação adulterados, após duas pessoas serem presas com motocicletas irregulares e todas apontarem a compra na loja.

O delegado requereu a prisão preventiva do empresário. O Ministério Público também manifestou pela prisão preventiva.
“Pela análise dos autos informativos, a conclusão que se chega é que a conversão da prisão em flagrante em preventiva é medida necessária, pois, além de
não haver ilegalidade do flagrante, há a presença dos requisitos autorizadores dos artigos 312 e 313 do CPP. São requisitos da prisão preventiva.

Acrescenta o Promotor de Justiça Aureliano do Nascimento Barcelos:
“Dessa maneira, há prova de existência do crime, pois, conforme consta no auto de prisão em flagrante, dada as circunstâncias em que se deu o fato delituoso, há relato das testemunhas e apreensão dos veículos adulterados.”

Na opinião de Barcelos, o empresário já “é investigado em diversos inquéritos policiais, notadamente por receptação, o que demonstra que o autuado fez do crime um modo de vida, fazendo do seu estabelecimento comercial um ponto de venda de veículos roubados e furtados, fomentando a prática de crimes contra o patrimônio na cidade.” Destaca.