Médica de 27 anos morre depois de fraturar o pé e sofrer embolia pulmonar

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Adriana Rodrigues Laurentino, de 27 anos, pegou um voo depois do trombo, desmaiou, e para família isso pode ter piorado deu estado de saúde (Foto: reprodução)

Uma médica de 27 anos morreu depois de sofrer embolia pulmonar, dias depois de fraturar o pé. Adriana Rodrigues Laurentinho faleceu no último final de semana na cidade de Brasiléia, no Acre. O caso gerou repercussão nacional pelas causas da morte e como o trombo pode ter surgido.

De acordo com o G1, que entrevistou familiares de Adriana, a médica estava em um passeio na Bahia, estado onde ela morava há cerca de um ano por conta de uma especialização. Durante um passeio ela fraturou o pé, como não tinha ninguém da família morando com ela no estado bahiano resolveu viajar para o Acre.

Para a família foi essa viagem a causa do problema. “A família se disponibilizou a mandar alguém ficar com ela, mas disse que vinha. Esse voo que foi o problema, muito tempo dentro do avião, a perna parada e tudo contribuiu para a embolia pulmonar”, contou uma prima de Adriana ao G1.

No aeroporto de Brasília onde fez escala durante o vôo, Adriana desmaiou. Foi levada para um pronto socorro mas conversou com a médica que o atendeu e pediu para seguir viagem. Para familiares, esse foi o erro. “É muito importante que um médico, mesmo que o paciente peça de todas as formas possíveis para seguir viagem, não deixar já que corre o risco de morte no voo”.

Ela chegou em casa no último sábado (24), passou o dia conversando com a família, mas a noite sofreu complicações, foi levada ao Hospital, precisou ser entubada e no intervalo de apenas três horas a médica de apenas 27 anos faleceu.

De acordo com o site do médico Dráuzio Varela a embolia pulmonar é causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. A gravidade do quadro está diretamente correlacionada com o tamanho do êmbolo. Os maiores podem interromper completamente a circulação pulmonar. Essa condição pode ser mortal.