Solidariedade: Mãe de garoto com paralisia cerebral pede ajuda a população de Quixadá

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Ajudar o próximo é um ato divino, capaz de sanar os males da vida, mesmo que seja um ato pequeno para você, acaba se tornando de extrema grandeza ao beneficiado.

“Lora”, uma mulher de 37 anos, moradora da localidade de Riacho Verde, zona rural de Quixadá.  Dessa idade, 18 anos são dedicados ao seu querido filho, Francisco Hélio Duarte Neto, os dois tem uma história, mais do que isso, uma realidade, pouca compartilhada, mas de muito sofrimento.

Entrevistá-la é até difícil, diante de um cenário de pobreza, dor e sofrimento. As lagrimas daquela mulher, compartilhada ainda por sua mãe, a idosa Maria Pinheiro, 74, helio_solidariedade1consumem até às perguntas necessárias e a entrevista, torna-se uma simples conversa. É difícil se segurar ao ouvir a realidade de “Helinho”.

Francisco Hélio Duarte Neto tem 18 anos de idade, mas com aparência de uma criança, isso porque foi acometido por uma paralisia cerebral aos 9 meses. Ele era um garoto saudável, mas a sua vida mudou e com isso a sua mãe teve que se dedicar exclusivamente. Ele pesa aproximadamente 13 quilos.

“Helinho” vive em uma cama, colchão já bastante velho, ventilador quase não funciona, residência sem reboco, mesmo assim, erguida com muita luta. É naquele cenário onde vivem seis pessoas: Elenice Pinheiro de Castro, a “Lora”, seus quatro filhos: Davi, 13; Sabrina, 12; Samara, 11, Hélio, 18 e seu esposo, um agricultor.

Todos vivem de um beneficio assistencial, no valor de R$ 788,00 reais, insuficiente para manter uma família com dignidade. “Lora” não tem como trabalhar, “tenho que cuidar dele, impossível trabalhar em outro canto”, já seu esposo vive de “bicos”, na agricultura.

“Helinho” não fala, mas sua mãe garante que ele entende, mas tem pouca articulação motora. Suas perninhas e braços são atrofiados devido à doença.  Ele sorriu bastante, no momento em que estávamos em sua residência, parace uma forma de agradecimento. 

“O meu sonho era comprar um colchão d’água pra ele, mas é caro e não posso. Ele não toma mais leite de vaca, só leite ninho, mucilon, neston, remédios, usa fraudas destacáveis e água mineral.”

Ao ser perguntada sobre o que ela sente pelo seu filho, “Lora” diz: “Ele é uma criança especial, é tudo na minha vida”, e não consegue falar mais nada. A avó de “Helinho” também não segura à emoção e traduz a realidade. “Vejo a situação dela, 24 horas dentro de casa, uma pessoa nova, não fico, não é por ruindade, mas porque não sei lutar com ele. É muito sofrimento”, desabafa a senhora Maria Pinheiro com lagrimas nos olhos.

Se essa história lhe comoveu e se quiser ajudar “Helinho”, a sua colaboração será muito bem vinda, doando fraudas descartáveis, leite ninho, mucilon, neston, água mineral, além de alimentos para a família, como arroz, macarrão, feijão etc.  Ele precisa ainda de um ventilador e de um colchão d’água, ou um colchão normal, tudo será bem vindo. 

Toda e qualquer ajuda será agradecida por aquela família, que nesse momento está abandonada pelo poder público.

Quem quiser ajudar com dinheiro: Conta Corrente: 0033009 / agência: 1593 digito 8 Bradesco – Titular: Elenice Pinheiro de Castro. Os números de contatos telefônicos são: (88) 99633-5038 (88) 99408-3819 (por ser zona rural, raramente se consegue uma ligação)

Quem preferir fazer doação via Banco do Brasil: Conta Corrente – 29968-5 / agência 0241-0 – Titular: Francisco J P de Oliveira (88) 9 9909-9512 (Revista Central)

Para visitar Hélio: CE-060, sentido a cidade de Choró, entrar a esquerdar antes do Triângulo da Varjota. A residência fica cerca de 3 KM após a rodovia.

Você pode deixar a sua colaboração nas Rádios: FM Liderança e FM Central ou ligar (88) 9 9909-9512 (Jackson Perigoso)

Confira a reportagem na RC TV 

 
Colaboraram com a reportagem: Wanderley Barbosa e Marcinho da Saúde

 

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