Moradores do bairro Boto fazem protesto e impedem acesso de caminhões ao lixão de Quixadá

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Boto_lixao_protesto1Vão denunciar o caso ao Ministério Público e pedir a imediata interdição do lixão de Quixadá.

Moradores do bairro Boto, na cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense, protestaram e impediram durante esta terça-feira, 30, o acesso de caminhões ao lixão. Eles alegam transtornos causados por fumaça e fedentina de restos de animais.

O presidente Associação dos
Boto_lixao_protesto2Moradores do Boto, Paulo Henrique Viana, 35 anos, conhecido por “irmão Paulo”, reclama da situação e alega que muitas famílias estão contraindo doenças e outras estão deixando suas residências em virtude da fumaça que se agravou nos últimos dias. “Há quase um mês estamos sendo atingindo por uma forte fumaça, principalmente Boto_lixao_protestoà noite, muitas crianças estão com asmas”. Eles bloquearam o acesso do único portão, complicando ainda mais a coleta em virtude da greve dos agentes de limpeza.

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Os moradores contam que é grave a situação e vão denunciar o caso ao Ministério Público e pedir a imediata interdição do lixão de Quixadá. O presidente Associação vai requerer que a Lei que proíbe lixão seja rigorosamente cumprida no município.

O comerciário Evangelista Alves Inácio, 53, já decidiu largar a sua residência e tentar alugar uma em outro bairro, “quem ficar ali vai morrer, minha esposa está doente”. A doméstica Marlene Lourenço, 43, tem cinco filhos, “tive que mandar os meus filhos para casas de familiares, eu e o meu esposo estamos usando um pano molhado”. Os residentes também denunciam que algumas pessoas estão jogando restos de animais no lixão, causando fedentina.

Quase no fim da tarde os agentes de limpeza retornaram da greve após a efetivação de pagamentos. A coleta estava sendo feito em alguns locais por trabalhadores do setor de calçamentos. A Polícia Militar foi acionada durante a tarde para o local, mas não houve acordo. 

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