Jovem é executado a tiros em plena Praça Pública na cidade de Quixadá

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estudante_Michael_Sankey_1 Mãe não aguentou em ver o seu filho morto e desmaiou, enquanto um homem, possivelmente o pai, sentou-se no banco da Praça e nada disse. 

 

 Os homicídios na cidade de Quixadá, na região do Sertão Central cearense, estão deixando população temerosa e revoltada. Nos dados do primeiro semestre do ano, Quixadá apresenta-se entre as cidades mais violentas do estado do Ceará, para se ter uma ideia, as estatísticas de homicídios registrados em Quixadá, são semelhantes com de Maracanaú que possui uma população estimada em mais de 300 mil habitantes, enquanto a Terra dos Monólitos possui pouco mais de 85 mil habitantes.

estudante_Michael_SankeyNa noite dessa segunda-feira, 05, mais uma família chora a dor da violência e da falta de segurança pública. Enquanto alguns comandantes estão preocupados em censurar os veículos de comunicação, os homicidas agem sem temer os rigores da lei.

MICHAEL SANKEY FERREIRA DE SOUSA O estudante Michael Sankey Ferreira de Sousa, 20 anos, estava na Praça da Estação, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta, ao perceber a presença dos elementos ainda tentou correr, mesmo assim, pelo menos três tiros acertaram a cabeça do jovem, que morreu segundos depois. O jovem morava no bairro Jardim dos Monólitos e o motivo do crime ainda é desconhecido pelas autoridades públicas.

Logo após o crime, uma multidão se aglomerou a margem da praça para buscar informações sobre os fatos. Nas redes sociais, usuários manifestaram preocupação com a violência em Quixadá.

Familiares do estudante chegaram minutos depois, a mãe não aguentou ver o seu filho morto, teve que ser amparada pela equipe da Força Tática de Apoio-FTA ao Hospital Dr. Eudásio Barroso, enquanto um homem, possivelmente o pai, ainda verificou se a vítima estava morta, com as mãos na cabeça, sentou-se no banco da Praça e nada disse, os seus olhos fixavam e demonstravam a sua impotência em não puder fazer mais nada, apenas aguardar o rabecão do Instituto Médico Legal de Quixeramobim e da Perícia Forense para saber a quantidade de balaços que atingiram o jovem. A irmã da vítima entrou em desespero, um amigo tentou acalmá-la. Já os curiosos apenas criticavam a onda de violência.

Casos, assim estão acontecendo a cada dia na cidade de Quixadá, enquanto medidas com objetivo de inibir são inexistentes, deixando uma população com medo, ‘detida’ em seus lares, a espera de uma ação do 9° Batalhão da Polícia Militar.

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Serviço:
Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá

Rua Brasílio Pinto, 1445, Combate
(88) 3445-1047 

9º Batalhão da Polícia Militar de Quixadá
Rua Tenente Cravo – Campo Velho
Telefone: (88) 3445-1042 / 190
 

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