Mesmo perdido, Paiva permanece à frente do 11° Batalhão provisório de Quixadá. A população não aguenta mais tanta violência.
Eles pagam impostos, mas são praticamente abandonados pelo Poder Público, nas três espera da divisão da Republica, distante a cerca de 20 km, quem mora em Tapuiará, um dos distritos de maior proporção, tanto eleitoral, como de extensão territorial. Populares sentem na pele a ausência do Estado com meios eficaz de combater a transgressão.
Polícia, só após o crime consumado, é assim a rotina de quem mora naquele distrito pertencente ao município de Quixadá, no Sertão Central cearense. Há um posto policial desativado há anos, mas os fins de semana tudo pode, bem como o consumo de droga tem aumentado sem que haja meios de combate a esse male. Polícia por lá é raridade, para a festa dos chefes do tráfico.
Populares vivem assustados e temem repressão do tráfico de drogas em todo o território, não há investigação para prender os “donos do pedaço”, refém, só resta pedir socorro aos veículos de comunicação. Foi o que fez A, agricultora, ela conta que semana passada quase perdia o seu rebanho de gado, já F, se diz temeroso com as “bocas de fumo”, “acredito que a polícia sabe. Já fiz denúncia. Mas mesmo assim nada foi feito”, afirma a reportagem.
Quem sofreu mesmo as garras dos marginais foi uma senhora, ela falou com a reportagem do portal Revista Central, mas se recursou a registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Quixadá, com medo de ser vítima de execução. “Tomaram meu celular e meu dinheiro do bolsa família. Passei momento de terror com um revólver na minha cabeça”, desabafa a agricultora que viu a sua vida nas mãos de bandidos que reinam nas localidades rurais. A tristeza e a dor são angustias de viver em um município desativado por autoridades com compromisso e competência.
Tapuiará é apenas um reflexo, onde o poder paralelo domina os pacatos moradores, casos assim acontecem e raramente são denunciados, visto que o medo de morrer é maior do que os bens perdidos, visto que as vítimas sabem que nada será feito.
Nos últimos meses não se ver mais saturações nessas áreas como aconteciam na gestão do competente Tenente-Coronel Edvar Azevedo, agora, o que se ver são assaltos e mais assaltos sem que algo seja feito. Os dados da violência só aumentam na gestão desastrosa do comandante Francisco Paiva.
Guardado em seu aconchegante gabinete, o mesmo só consegue contabilizar os números assustadores de um comando sem projeção para combater tudo que está acontecendo. A população sente falta das estampadas prisões quando na gestão do Tenente-Coronel Edvar Azevedo, foram mais de 160 prisões contra traficantes, mas atualmente tudo foi jogado fora.
Edvar sempre pautou o seu respeito e admiração pela parceria entre PM e sociedade, o que não existe mais. A sociedade denunciava os transgressores, agora a população tem até medo dos comandantes da polícia pelos atos de violência nos últimos meses. Um cinegrafista em Senador Pompeu quase foi executado com um tiro quando registrava uma ocorrência, em Ibaretama Francisco Paiva mostrou o seu lado temeroso e deu socos em um cidadão de bem.
Mesmo perdido, Paiva permanece à frente do 11° Batalhão provisório de Quixadá. A população não aguenta mais tanta violência.
Mais Informações:
Quartel do Comando da 2ª Companhia do 1ª Batalhão Provisório em Quixadá
Rua Tenente Cravo – Campo Velho
Contato: (88)3445-1042 / 190