Mulheres relatam dificuldade de realizar laqueadura na cidade de Quixadá

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Quem tem pelo menos 2 filhos vivos também está autorizado, independentemente da idade (foto: Arte G1)

Região Central: Uma reportagem do Revista Central publicada na semana passada sobre um procedimento de laqueadura não autorizado por um paciente, recebeu dezenas de comentários de outras mulheres, no entanto, relatando dificuldade de realizar a cirurgia. É preciso atenção do Município.

Uma mulher comentou no perfil do Instagram do Revista Central: “corri, lutei e briguei pra fazer a minha e me negaram”, escreveu a seguidora, enquanto uma jovem afirma: “tinha toda a documentação necessária e eles não fizeram”. Uma terceira também deixou o seu comentário: “Eu doida para ter feito, não fizeram”.

A seguidora Ana Clicia Damasceno lembrou que a legislação mudou e não é mais necessário que a mulher peça autorização do esposo: “com a nova lei não se precisa mais de autorização de marido.”

A laqueadura é um procedimento de esterilização feito em pessoas com o aparelho reprodutor feminino. A cirurgia interrompe o caminho entre o ovário e o útero com o corte das trompas. Isso impede o contato do óvulo com o espermatozoide e, consequentemente, uma gravidez.

Recentemente, começaram a valer novas regras para laqueadura e vasectomia (no aparelho reprodutor masculino) com a atualização da lei do planejamento familiar:

* A idade mínima passou de 25 para 21 anos;

* Quem tem pelo menos 2 filhos vivos também está autorizado, independentemente da idade;

* Foi dispensada a autorização do cônjuge para realizar a cirurgia;

* Pessoas sem filhos podem fazer a esterilização, desde que tenham a idade mínima;

* Mães podem fazer laqueadura imediatamente após o parto;

* É necessário esperar 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico.