Quixadá: Réus são absolvidos de participação do homicídio do empresário “Maninho da Q-Pão”

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Sessão de julgamento ocorreu no  Fórum Desembargador Avelar Rocha (foto: divulgação/assessoria)

Quixadá:Expeça-se os alvarás de soltura em favor de Marcelo dos Santos Lima e Francisco Pedro Henrique Magalhães Martins”, escreveu o juiz Welithon Alves de Mesquita, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Quixadá, após os jurados declarar que eles são inocentes do crime de homícidio que ceifou a vida do empresário Raimundo Marcélio Mesquita Nogueira -“Maninho da Q-Pão“. A Sessão de julgamento ocorreu nesta sexta-feira, 10, no Fórum de Justiça Desembargador Avelar Rocha.

Os dois foram acusados pelo Ministério Público Estadual, de no dia 28 de outubro de 2017, em um parque de Vaquejada, de terem participação no assassinato do empresário. No ato, houve troca de tiros entre outro empresário que estava armado passou a revidar às agressões a seu amigo, porém, restou também atingido na perna, no pé e abdômen.

Na troca de tiros, um dos criminosos foi alvejado com os tiros de revide. Ainda segundo o Ministério Público, o bando vinha da cidade de Fortaleza com a missão de matar Maninho, pois já tinham conhecimento que ele estará na vaquejada. Eles estavam em um carro, que foi multado e depois apreendido pela Polícia Rodoviária Estadual.

O Ministério Público apontou ainda Francisco Alexandre Rabelo Barreto e Lucas Rabelo Barreto, como responsáveis pela execução direta do delito. Lucas teria fugido para Morada Nova, onde recebeu atendimento médico, mas foi a óbito. Dias depois, em uma ação com o Comando Tático Rural-COTAR, Alexandre morreu no confronto na localidade de Barra do Sitiá.

Apurou-se ainda que a motivação do crime teria sido porque Alexandre e Lucas acreditavam que a vítima Maninho teria encabeçado uma ação para executar um primo dos acusados, em razão dele estar ameaçando um pipeiro da cidade.

Marcelo dos Santos Lima e Francisco Pedro Henrique Magalhães Martins, vulgo “Pedim das vacas” foram declarados inocentes pelos jurados e são postos em liberdade. Eles estavam presos desde junho de 2018, ou seja, quase cinco anos.