Família de jovem desaparecida há mais de um mês em Quixadá, está sem esperança: ‘a gente acha que ela tá morta’

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Neinha, como era conhecida, não deixou pistas sobre seu paradeiro (Foto: Reprodução)

Quixadá: Sem esperanças. É assim que a família de Francisca Irislândia Marcos de Sousa se sente, depois de passar mais de um mês procurando pela jovem de 26 anos, que despareceu desde a sexta-feira antes do carnaval, em Quixadá. Para eles a expectativa de encontrar Irislândia com vida é remota.

Paloma Ravilla, irmã da vítima, conta que ela saiu de casa com um rapaz em uma moto, para ir a uma festa em um bar que fica à beira da estrada, no trecho que dá acesso a Ibicuitinga, na saída de Quixadá. Era noite do dia 17 de fevereiro e desde então, Neinha, como é conhecida, não deu mais nenhum sinal de vida.

“Nós familiares já procuramos por vários lugares, em matagais e não acham ela. Todos nós não temos mais paz, não comemos mais, estamos desesperados, não temo uma pista de nada”, conta Paloma. Junto à mãe, é ela quem hoje toma conta dos dois filhos que Neinha deixou. “As criança é tudo perguntando por ela”, afirma.

Neinha era bastante conhecida porque trabalhava num ponto de revenda de açaí, e seu desaparecimento mobilizou vários amigos e conhecidos da família. Algumas histórias de que o corpo da jovem tinha sido localizado, surgiram por grupos de WhatsApp, mas nenhuma delas felizmente era verdade.

Paloma conta detalhes que a Polícia ainda não tinha revelado, como por exemplo o fato de que Neinha chegou a ser vista indo buscar atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Quixadá na manhã de sexta-feira de Carnaval. “Ela chega em um carro com um homem que desce com ela e depois sai de novo”. Segundo Paloma Ravilla, Neinha tinha ido visitar uma prima que estava internada.

Outro detalhe revelado pela irmã da jovem desaparecida, é que ela vinha recebendo ameaças. O autor seria, segundo Paloma, um homem que ela conhecia eque tinha ciúmes de Neinha. “Ameaçava ela há uns dias que ela até tava estranha e pediu até remédio para dormir”, revela.

De acordo com os familiares os suspeitos presos no curso da investigação foram soltos. 38 dias se passaram e não hhá pistas de onde a jovem quixadaense esteja, se viva ou morta. Mas para eles não há muita esperança. “A gente tá sem resposta de nada, a gente acredita que ela tá morta”.

Quem tiver alguma pista pode ajudar a família a encontrar a jovem, fornecendo detalhes através do número: (88) 99989-8773