Lula exonera mais de 1.000 funcionários ligados a Bolsonaro do Governo Federal

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Sede do governo em Brasília (Foto: Lula Mello/Fotos Públicas)

A velocidade com a qual pessoas ligadas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro estão sendo demitidas, está impressionando muita gente. No primeiro dia útil de governo, o Diário Oficial da União oficializou a exoneração de 1.024 funcionários. Quase todos eles, de acordo com o Estadão Conteúdo, são de simpatizantes ou nomes ligados a Jair Bolsonaro.

O ato de varredura de bolsonaristas ou simpatizantes com o ex-governo, em cargos na esfera administrativa federal está sendo chamada de ‘desbolsonarização’. Os desligamentos atingem órgãos, como Ministério da Economia (agora desmembrado em Fazenda, Planejamento e Gestão); Casa Civil; Advocacia-Geral da União; Ministério da Agricultura; Ministério da Justiça e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo informou a revista Veja Um dos demitidos foi o assessor internacional da Presidência da República, Filipe Martins. Em 2021, ele foi acusado de fazer um gesto racista durante audiência no Senado. O assessor especial pessoal de Bolsonaro no seu então governo, também foi demitido. Equipes da antiga formação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão desligados.

Depois que passou a chamar atenção pelo volume de despachos, os desligamentos de pessoal passou a ser alvo de críticas de bolsonaristas. Eles apontam que a sede de Lula em demitir pessoas, estaria deixando a administração pública sem pessoal. Mas o gesto também foi feito por Onyx Lorenzoni em 2019. Quando assumiu ele afirmou que Boolsonaro faria uma ‘despetização’ no Palácio do Planalto.

Ao Metrópoles o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porém, nega que as demissões gerem paralisia nos ministérios e nas autarquias, e indica que as mudanças nas equipes vão continuar nos próximos dias.