Região Central: No último dia 15 de dezembro de 2021, dom Ângelo Pignoli teve pedido aceito da titularidade da Diocese de Quixadá, que abrange também os municípios de Banabuiú, Capistrano, Choró, Ibaretama, Itapiúna, Itatira, Madalena e Quixeramobim. O Sumo Pontífice não nomeou outro bispo para assumir o cargo, passando a ser “vacante”, nos termos do cân. 416, do Código de Direito Canônico, segundo o Prof. Dr. Renato Moreira de Abrantes, especialista em Direito Processual Canônico.
No dia 20/12, o padre Antônio Eronildo de Oliveira, de 49 anos, foi escolhido como o administrador da Diocese de Quixadá, até quem um novo bispo seja nomeado ao cargo pela Santa Sé.
Segundo especialista, Administrador Diocesano tem a obrigação de residir na diocese de Quixadá e de aplicar a missa “pro populo” (na intenção do povo que lhe é confiado, uma vez por semana). Seu ofício cessará com a tomada de posse do novo Bispo diocesano. “Quanto tempo perdurará esta situação? Até quando o papa nomear um novo Bispo”, cita Abrantes.
Por fim, Renato diz que espera “que esta situação de vacância seja passageira e que Deus nos envie um “pastor com cheiro de ovelhas” para guiar o Seu povo, que está em Quixadá, na verdade.”
Enquanto o Papa Francisco não nomeia outro bispo, fiéis esperam ansiosos pelo seu novo Pastor. A professora aposentada Dolores de Almeida, 66 anos, “tudo na igreja vai normal, mas a gente sente a falta do nosso bispo, do líder da nossa Diocese”.
Crato
O Papa Francisco nomeou, nesta quarta-feira, 12, dom Magnus Henrique Lopes como novo bispo da diocese de Crato, no Ceará, transferindo-o da diocese de Salgueiro (PE). O prelado assumirá o governo pastoral da diocese que está vacante desde a nomeação de dom Gilberto Pastana Oliveira para a arquidiocese de São Luís do Maranhão.
Para se ter ideia, a Diocese do Crato ficou sete meses sem bispo. No geral, terminar um processo de seleção de um bispo demora algum tempo, normalmente 9 meses, podendo demorar até 2 anos.
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