Radialista é agredido enquanto cobria manifestação de funcionários da saúde em Pedra Branca

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Nas imagens é possível ver o homem indo em direção a Biro Belo e o agredindo. Foto: Reprodução

Uma manifestação realizada por profissionais da Saúde do município de Pedra Branca, no Sertão Central, no último sábado (21), teve como resultado agressão ao repórter Biro Belo, da rádio FM Trapiá 103,3, e do “No giro da Cidade”, canal de informação e de notícia do comunicador.

Os profissionais da Saúde reividicavam o pagamento de dois meses de salários, que até o sábado, ainda não havia sido quitado pela empresa que presta o serviço de saúde ao município. Biro Belo estava fazendo a cobertura da manifestação e teve seu equipamento quebrado após mostrar a empresa, que de acordo com ele tem todas as características de empresa ‘fantasma”, ou seja que é criada apenas para beneficiar algum tipo de esquema ou acordo dentro das gestões municipais. Ele também mostrou a situação das ambulâncias de Pedra Branca.

A empresa até tem uma sede, no entanto, Biro Belo mostrou que no local havia apenas dois birôs e algumas cadeiras, por isto sustenta a tese de um estabelecimento sem funcionalidade. O espaço físico da empresa fica de frente do Hospital de Pedra Branca, de onde saiu um homem que agrediu o repórter.

Nas imagens é possível ver o homem indo em direção a Biro Belo e o agredindo. O repórter tenta conter o avanço do agressor informando que estava realizando a cobertura em tempo real. “Ei, estamos em tempo real. Você vai pagar o celular. A gente foi agredido neste exato momento. Está tudo registrado, acabamos de ser agredido. Está registrado e vai responder, comentou Biro Belo ao agressor.

Ainda é possível ver que o agressor não fez nada a mais com Biro Belo porque os manifestantes não deixaram.

Ainda durante a manifestação, uma mulher questiona a atuação da empresa contratada pela gestão municipal e que tem atrasado os pagamentos dos profissionais da Saúde. “Essa empresa não tem condições de levar um milhão de reais da gente todo o mês, não”.

Ao Ceará Digital, o repórter Biro Belo disse que é preciso ter coragem para seguir na profissão, em Pedra Branca. “É muito perigoso isso tipo de matéria, é uma matéria que precisa ter coragem. Eu adentrei no prédio da empresa fantasma e mostrei as ambulâncias quebradas, com isso houve revolta e meu equipamento de trabalho foi quebrado, mas eu não sai do ar, continue mostrando o descaso por respeito a quem acompanha as minhas reportagens e meu trabalho”, comentou.

Com informações do Ceará Digital