Ceará já contabiliza mais de 1.400 pacientes que apresentaram reação após tomarem vacina contra Covid-19

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Sesa orienta que reações são comuns e esperadas e que população deve reportar casos ao estado (Foto: Ariel Gomes e Nivia Uchoa )

À medida que a campanha de vacinação contra a Covid-19 avança, aumentam também os relatos de eventos adversos após a imunização. De acordo com um levantamento, no período de 24 de janeiro a 28 de maio foram notificados um total de 1.401 casos suspeitos de Eventos Adversos Pós-Vacinação.

Os números foram levantados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) com base na plataforma E-Sus. De acordo com a pasta todos os eventos adversos pós-vacinação são reportados ao sistema de notificação do Ministério da Saúde (MS), o e-SUS. Entre os sintomas mais comuns estão febre, cefaleia, mialgia, calafrios, diarreia, desconforto abdominal, edema, dor localizada, náusea, prurido e sonolência.

Nas informações apresentadas pela Sesa há um detalhamento sobre quais as vacinas deram o maior número de reações nos vacinados. O maior número foi relacionado aos imunizante CoronaVac/Sinovac/Butantan. 722 pessoas que tomaram a vacina Coronavac relataram reações. Outros 623 relatos estão relacionados à vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz e seis da Pfizer.

“Em relação à da Sinovac, 215 casos avaliados tiveram confirmação de relação com vacina e 348 eventos foram relacionados à aplicação da vacina AstraZeneca. Todas as reações atribuídas à imunização não foram graves”, afirmou a Sesa. A pasta cearense de saúde ainda informa que os eventos adversos mais frequentes relatados apareceram nas primeiras 24 horas após a vacinação e são comumente benignos, autolimitados e melhoram em poucos dias ou em até 72 horas.

A Célula de Imunização da Sesa recomenda comunicar qualquer sintoma que surge até 30 dias após a imunização. A orientação para a população é que a população procure os serviços de saúde e comunique aos órgãos responsáveis, como as secretarias municipais de Saúde, sobre reações após a aplicação da vacina.

Até o momento, no Ceará, não se tem notificação de caso da Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS). A hipersensibilidade ao princípio ativo ou a outro componente é uma contraindicação a qualquer vacinação e não muda para o imunizante contra a Covid-19. “A AstraZeneca/Fiocruz é contraindicada àqueles que já sofreram trombose venosa e/ou arterial associada a trombocitopenia”, disse a Sesa em nota.