Estudantes de Quixadá e Fortaleza desenvolvem concreto que pode reduzir danos de enchentes e alagamentos

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Fortaleza: Três estudantes de Fortaleza e Quixadá desenvolveram um tipo de concreto permeável a partir de resíduos da construção civil, em ação coordenada pela Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec). O produto promete evitar problemas causados por alagamentos e enchentes.

O produto foi desenvolvido pelos estudantes de engenharia George Wyllyans de Oliveira Gomes (Faculdade Ari de Sá), João Lucas Medeiros (Centro Universitário Estácio) e Gilson de Oliveira Galdino (IFCE – Campus Quixadá). O professor dr. Esequiel Mesquita e o dr. Ari Clecius, ambos do Nutec, supervisionam a pesquisa.

O trabalho dos estudantes parte do “crescimento desordenado” da impermeabilização dos solos urbanos. Leva em consideração os alagamentos comuns nas áreas urbanas, gerados, também, por falha nos sistemas de drenagem.

De acordo com o professor Esequiel Mesquita, que é gerente do laboratório de Engenharia Civil do Nutec, o novo concreto permite que a água da chuva possa se infiltrar no solo e abastecer os lençóis freáticos da região. “Atenua os problemas de drenagem, problemas sanitários e de captação de água do lençol freático”, afirma.

Ele explica que, em uma via asfaltada, a água da chuva escoa apenas pelas aberturas e drenos construídos pelo Município. Por isso, grandes precipitações acabam gerando alagamentos.

Além de agregar as características da permeabilidade, o novo tipo de concreto tem baixo custo e colabora contra a geração de resíduos de construções. “A combinação desses fatores faz com que tenhamos um produto promissor e que contribui para a sustentabilidade do sistema construtivo”, completou Esequiel.Fortaleza: Três estudantes de Fortaleza e Quixadá desenvolveram um tipo de concreto permeável a partir de resíduos da construção civil, em ação coordenada pela Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec). O produto promete evitar problemas causados por alagamentos e enchentes.

O produto foi desenvolvido pelos estudantes de engenharia George Wyllyans de Oliveira Gomes (Faculdade Ari de Sá), João Lucas Medeiros (Centro Universitário Estácio) e Gilson de Oliveira Galdino (IFCE – Campus Quixadá). O professor dr. Esequiel Mesquita e o dr. Ari Clecius, ambos do Nutec, supervisionam a pesquisa.

O trabalho dos estudantes parte do “crescimento desordenado” da impermeabilização dos solos urbanos. Leva em consideração os alagamentos comuns nas áreas urbanas, gerados, também, por falha nos sistemas de drenagem.

De acordo com o professor Esequiel Mesquita, que é gerente do laboratório de Engenharia Civil do Nutec, o novo concreto permite que a água da chuva possa se infiltrar no solo e abastecer os lençóis freáticos da região. “Atenua os problemas de drenagem, problemas sanitários e de captação de água do lençol freático”, afirma.

Ele explica que, em uma via asfaltada, a água da chuva escoa apenas pelas aberturas e drenos construídos pelo Município. Por isso, grandes precipitações acabam gerando alagamentos.

Além de agregar as características da permeabilidade, o novo tipo de concreto tem baixo custo e colabora contra a geração de resíduos de construções. “A combinação desses fatores faz com que tenhamos um produto promissor e que contribui para a sustentabilidade do sistema construtivo”, completou Esequiel.

Reintegração de resíduos

Começada em agosto de 2017, a linha de pesquisa do Nutec tem como objetivo integrar os resíduos da construção de volta ao processo construtivo. “Começamos estudando o efeito desses resíduos nas pastas de cimento, o que evoluiu para o concreto permeável. Nossa intenção é também produzir concreto de alta resistência”.

O concreto permeável produzido pelo Nutec pode ser usado na pavimentação de ruas e avenidas, jardins e rodovias de baixo tráfego. Outra opção é usar como placas em cisternas para captação de água da chuva.

As informações são do O Povo Online!

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