Válvulas do ‘véu de noiva’ do açude Banabuiú passam por manutenção da Cogerh

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Equipamentos passaram por uma rotina de reparos feita pela Cogerh para vazão no segundo semestre

Passada a definição da alocação de água do açude Banabuiú para o segundo semestre, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) se prepara agora para a operação na prática. Para isso, foram realizados serviços pontuais de manutenção que garantem a maior eficiência do processo de liberação de água do reservatório. Nesta quinta feira (06.08), equipes da Cogerh estiveram no local para adequar as condições mecânicas da barragem visando o sucesso da operação.

Essencial para o equilíbrio da vazão, a válvula dispersora do açude e seu aparato ao redor passaram por uma sequência de análises e manutenções. Segundo o engenheiro da Companhia, Berthyer Peixoto, as plataformas de acesso à estrutura hidromecânica estavam com problemas de corrosão, fato que impossibilitava a chegada nas válvulas. “Com os reparos executados e uma nova plataforma instalada, os técnicos não só podem fazer as operações de liberação de água, como dispõem de segurança para a realização das demais atividades”, complementou Peixoto.

Ainda que o açude Banabuiú seja de responsabilidade federal, a Cogerh segue realizando manutenções periódicas em suas estruturas, de modo a garantir a eficiência da operação. Uma situação semelhante também exigiu reparos em outro açude federal, o Araras, na região norte do Ceará. Na ocasião, o sistema de acionamento da válvula dispersora do reservatório foi recuperado. “A Cogerh não deixou de executar as manutenções emergenciais em açudes federais”, concluiu Berthyer.

O comitê de Bacia do Rio Banabuiú, que reúne representantes da sociedade civil local, usuários de água e poder público, definiram, em reunião de alocação realizada no último dia 29 de junho, a vazão média de liberação de 0,290 m³/s.  A operação será na forma de ondas de 1,0 m³/s por 10 dias com intervalos de 30 dias.