A sexta-feira 13 é um dado que carrega uma aura de mistério e superstição. Amplamente conhecida como um dia de azar, essa crença tem raízes tanto históricas quanto culturais, misturando fatos e lendas ao longo dos
O número 13, por si só, já é considerado de mau agouro em diversas culturas. Na numerologia, ele é visto como um número imperfeito, em contraste com o 12, que simboliza a completude. Há 12 meses no ano, 12 signos do zodíaco e 12 apóstolos de Cristo, por exemplo. O 13, então, representa algo que quebra essa harmonia.
A sexta-feira, por outro lado, também tem seu histórico de mais sorte. Em várias tradições cristãs, acredita-se que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira, conhecida como Sexta-feira Santa. Além disso, a última ceia de Cristo contou com 13 participantes, incluindo Judas, o apóstolo que o traiu.
Mas foi a esses dois elementos – o número 13 e a sexta-feira – que selou a fama de mais sorte da data. Embora não haja um evento único que explique a origem exata dessa superstição, acredita-se que o mito tenha ganhado força na Idade Média, quando eventos trágicos e religiosos passaram a ser associados à data.
Ao longo do tempo, livros, filmes e até mesmo o folclore popular ajudaram a perpetuar essa crença. O filme “Sexta-Feira 13”, lançado em 1980, por exemplo, consolidou dados como um dia de azar na cultura popular moderna.
Apesar de tudo, a sexta-feira 13 é vista de forma diferente em algumas culturas. Em países como a Itália e a Espanha, o número 13 pode, inclusive, ser associado à boa sorte. Já no Brasil e em muitos outros lugares, a superstição persiste, fazendo com que muitos evitem compromissos importantes ou atividades arriscadas nesse dia.