Justiça marca juri popular para definir acusados pela morte do escrivão Cláudio Nogueira

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O policial civil José Claúdio Nogueira tinha 35 anos de serviços na segurança e chegou a ser vereador de Quixeramobim (foto: divulgação/arquivo)

Região Central: A Justiça do Ceará vai condenar, oito anos depois, quem foi o responsável pela morte do inspetor da Polícia Civil José Cláudio Nogueira, de 51 anos. O crime aconteceu em 2016 e a então mulher de Cláudio está presa desde então, suspeita de ser uma das mandantes do crime.

Michele Fernandes Arruda vai sentar no banco dos réus, ao lado de Jackson Alves Pinheiro, homem que as investigações apontaram ser um amante de Michele, e um outro suspeito, Tiago Soares da Cunha, apontado como figura que acertou com os criminosos os detalhes da execução.

O crime aconteceu na noite do dia 20 de agosto de 2016. Cláudio estava licenciado do cargo na Polícia Civil, e era candidato às eleições daquele ano, ao cargo de vereador em Quixeramobim. Ele voltava da comunidade de Inhazé junto de Michele, quando foi morto.

De acordo com os autos, a mulher dirigia o carro e Cláudio ia no banco de trás, quando o veículo passou a ser seguido por suspeitos em uma moto, foi interceptado, e os criminosos passaram a atirar contra Cláudio. Tempos depois a investigação concluiu que a vítima foi morta a mando da própria esposa que teria arquitetado o assassinato para poder desfrutar da herança do policial.

O Ministério Público do Ceara apresentou uma denúncia contra o trio, pelo crime de morte por motivo torpe, que foi aceito pela Justiça. O julgamento será na 5ª Vara Criminal do Júri, no Fórum Clóvis Beviláquia, em Fortaleza, na próxima segunda-feira (15).