Região Central: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última semana, dados atualizados da pesquisa de registros civis, que faz um Raio-X do Brasil, mostrando dados sobre separação e divórcio. O barato da pesquisa é que ela permite descobrir onde as pessoas se casam mais e onde se casam menos.
O Revista Central se debruçou sobre os dados para descobrir, entre os municípios do Sertão Central, qual é a cidade mais casamenteira. O levantamento mostrou que Ibicuitinga sustenta o título com o maior número de casamentos. Os dados referem-se ao ano de 2022.
De acordo com o IBGE a pesquisa considera a taxa de nupcialidade, que é medido pelo número de casórios por cada mil habitantes com 15 anos ou mais, já que a lei garante que somente pessoas a partir de 16 anos é que podem ter união estável. Quanto maior a taxa de nupcialidade, maior o número de casamentos.
Ibicuitinga tem uma taxa de 4,4%, a maior entre os 19 municípios do Sertão Central. Foram 41 casamentos em 2022, reconhecidos em cartório, entre uma população de 9.316 pessoas aptas a casar. Madalena aparece em seguida, com 58 casamentos.
O número de matrimônios é maior mas o IBGE aponta que em Madalena existem 13.260 moradores acima de 15 anos. Isso significa que embora tenha em sua população mais pessoas aptas a casar, em Madalena eles se casam menos.
Piquet Carneiro aparece logo em seguida, em terceiro lugar, com uma taxa de nupcialidade de 4,1%. Por lá, das 13.674 pessoas aptas a casarem, 56 oficializaram a união civil. O levantamento considera apenas os casamentos civis registrados em cartório, e não as uniões estáveis.