Polícia Federal procura há dois anos preso que fugiu algemado da sede da PF

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Alan Cléber Nascimento dos Santos, de 24 anos, fugiu da sede da Polícia Federal, em Fortaleza, no dia 27 de abril. — Foto: Polícia Federal/ Divulgação

Em meio ao reforço na segurança na busca dos dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a Polícia Federal no Ceará tem outro desafio ainda não concluído: recapturar um homem que fugiu algemado da sede da corporação em Fortaleza e continua foragido há quase dois anos.

Conforme a Polícia Federal, atualmente há dois mandados de prisão pendentes em relação ao foragido.

Alan Cléber Nascimento dos Santos foi preso no dia 26 de abril de 2022, no Bairro Granja Portugal, na capital cearense, no momento em que recebia uma encomenda postal com R$ 3 mil em cédulas falsas. Na ocasião, ele confessou o crime e informou aos agentes que adquiriu as cédulas comprando pelas redes sociais.

O homem foi autuado e flagrante por crime de moeda falsa. Ele já tinha antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas.

Após ser capturado, Alan Cléber foi levado para a sede da Polícia Federal, na Avenida Borges de Melo, de onde fugiu no dia 27 de abril, um dia depois da prisão. O suspeito estava algemado e seria levado para uma audiência de custódia quando conseguiu escapar do prédio.

Buscas
Durante as buscas, a PF utilizou um helicóptero da corporação, que sobrevoou bairros do entorno da sede do órgão, local da fuga.

Em maio de 2022, a polícia cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em domicílios de suspeitos de envolvimento com o fugitivo. Ação foi realizada em Fortaleza e Maracanaú, na Região Metropolitana.

Quarenta agentes participaram das buscas, que resultaram no levantamento de informações e na apreensão de mídias digitais, aparelhos celulares e documentos que pudessem contribuir na localização do suspeito.

Dias depois, a PF voltou a cumprir um mandado de busca e apreensão, no Bairro Mucunã, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Caso seja comprovada a participação, os envolvidos com o fugitivo, podem ser autuados por crime de favorecimento pessoal, com pena de até seis meses e multa.

 

Com informações do G1