Região Central: A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogeh) e os membros do comitê de bacias, decidiram reabrir o ‘véu de noiva’, nome dado ao fenômeno de disperssão de água pelo sistema de válvulas do açude Banabuiú.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira (21) durante a reunião de avaliação da operação 2023.2 da Cogerh, realizada no IFCE em Quixadá. Foram avaliadas as condições dos três maiores açudes do estado: o Castanha, o Orós e o Banabuiú.
A vazão aprovada, por consenso, para o sistema Banabuiú durante o primeiro semestre de 2024 foi de 1000 l/s, sendo 950 L/s para perenização do rio e 50 L/s para a bacia hidráulica.
O ‘véu de noiva’ de Banabuiú recebeu esse nome desde a década de 90, e se tornou popular entre moradores e turistas. O nome é por do movimento que a água faz ao sair pelas válvulas que, com o reflexo do sol, faz parecer branca e lembra um véu, usado por mulheres no casamento.
No último dia 19 de outubro a Cogerh tinha aberto as válvulas, depois do equipamento passar por um processo de reforma e modernização. Antes, o mecanismo era manual e agora é automático.
No início de fevereiro as válvulas foram fechadas, uma vez que a liberação de água tinha dia previsto para terminar. Houve uma expectativa que ele reabrisse no período do carnaval, para perenizar o rio Banabuiú onde ocorre parte da programação, mas isso não ocorreu.
De acordo com a Cogerh, a liberação de água no primeiro semestre é emergencial. Diferente da alocação de água que ocorre sempre no segundo semestre após o período chuvoso, a liberação emergencial prevê sempre a vazão de liberação máxima permitida.