Uma cearense de 60 anos foi condenada a 13 anos e seis meses de prisão, pela participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023. O julgamento foi concluído na semana passada, e a mulher terá de pagar ainda uma multa coletiva de R$ 30 milhões.
Francisca Hildete Ferreira teve sua atuação nos atos golpistas julgado pelo ministro Alexandre de Moraes. Todos os demais ministros do STF também votaram pela pena de Hildete, exceto os ministros Kássio Nunes e André Mendonça, que foram indicados por Bolsonaro ao STF.
Hildete foi julgada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio tombado e associação criminosa armada.
A cearense foi presa no dia dos atos, dentro do Palácio do Planalto, e chegou a ter a prisão revogada em agosto do ano passado, mas continuou sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Um celular apreendido com ela continha imagens que mostravam Hildete participando de depredação do Planalto e do STF, o que pesou a seu desfavor.
De acordo com o jornal O Povo, uma outra cearense presa no dia oito de janeiro também é investigada, mas o STF ainda não julgou seu caso. Outros 25 cearenses também são investigados pelas supostas participações nos atos golpistas.