EXCLUSIVO: Justiça decreta prisão preventiva de vereador Neto Carneiro e outros dois envolvidos em homicídio

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Vereador de Choró Neto Carneiro ficará a disposição da justiça (Foto: reprodução)

Quixadá: A Justiça converteu a prisão em flagrante do vereador de Choró, Manoel Carneiro de Figueiredo Neto, de 39 anos, em prisão prventiva. Isso significa que o parlamentar ficará detido por prazo indeterminado, em uma das unidades do sistema carcerário do Ceará à disposição da Justiça, até que as investigações sejam concluídas.

A informação foi obtida com exclusividade pelo Revista Central com uma fonte, e confirmada pelo Termo da Audiência de Custódia ao qual o RC teve acesso. A decisão é assinada pelo juiz de direito Francisco Eduardo Girão Braga.

Além de Neto Carneiro os outros dois suspeitos que estavam no veículo com ele, e que foram detidos em flagrante na tarde de segunda-feira (29), também tiveram a prisão em flagrante convertida pela preventiva. Com isso, Carlos Henrique da Silva Flor, de 30 anos, com antecedentes criminais por roubo a pessoa e tráfico de drogas; e Francisco Felipe de Lima Nascimento, de 21 anos, com passagens por porte ilegal de arma de fogo, ficarão detidos.

A audiência de custódia do vereador choroense ocorreu na manhã desta terça-feira (30). Agora, ele e os outros dois suspeitos, serão recambeados para uma das unidades prisionais do Estado. Em geral, os presos detidos na região Central são levados para a unidade de Caridade, mas essa informação não foi confirmada pela fonte.

De acordo com inquérito policial, um menor de 17 anos, com atos infracionais por tráfico de drogas e porte ilegal de arma, confessou em depoimento que foi contratado por Neto Carneiro para matar Danilo André Vieira, de 36 anos, que bebia na loja de conveniência do Posto Belas Artes, na saída de Quixadá, no final da manhã de segunda.

A Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá terá dez dias para concluir o inquérito para oferecer a denúncia ao Ministério Público do Ceará (MPCE). Este, por sua vez, deve recomendar ou não a manutenção da prisão dos três envolvidos.