Eleições 2024: com Ilário sem oficializar nome e Ricardo calado, ano político começa ‘morno’

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Ilário e Ricardo: ano promete disputa quente entre os dois (Foto: montagem/reprodução/redes sociais)

Quixadá: Quando o ano é de eleição para prefeito, basta o calendário virar que as movimentações começam e os nomes vão sendo firmados, primeiro na boca miúda para, em seguida, tornarem-se oficializados. Mas ainda não é o que se vê em Quixadá.

Ricardo Silveira, atual prefeito e que deve buscar a reeleição, tem adotado uma postura de mais silêncio e não disse nada publicamente, sobre sua reeleição. Pode ser parte de uma estratégia dele, mas fato é que, o que sabe até agora fica na conta do subentendimento.

Seu principal adversário e que historicamente sempre lutou pela cadeira no paço municipal, o Partido dos Trabalhadores (PT), também ainda não confirmou nada oficialmente. Assim como com Ricardo, o que se sabe é que Victor Marques, filho de Ilário Marques, deve ser candidato. Mas, se for, ainda não disse por A mais B.

De certo, não deve demorar muito para que cada um começe a agir com estratégias mais robustas. Ilário, por exemplo, este ano está trabalhando literalmente ao lado de Lula, seu nome de referência, e que por essa razão poderá garantir mais facimente o apoio tão necessário para não desanimar seus súditos. No último fim de semana, deu uma festa de aniversário para convidados e simpatizantes petistas.

Ricardo, por outro lado, está com a máquina na mão e tem a chance de fazer de 2024 um ano de inaugurações de obras e serviços (até o período permitido pela Justiça Eleitoral, caso contrário, poderá ser penalizado). Também deve trabalhar a imagem de sua gestão financeira, que não deixou atrasar salários, como ele prega ter ocorrido em 2016, quando era Ilário quem estava sentado na cadeira de prefeito.

Cedo ou tarde uma coisa é fato: as disputas eleitorais em Quixadá sempre rendem momentos intensos e de numerosa participação popular. Não deve demorar muito para que os dois partidos ponham as garras de fora e comecem a agir para angariar votos. Seja como for, será uma disputa boa de ver, a julgar entre tantos outros motivos, por um em específico: Ricardo está na posição que nunca esteve e poderá julgar quem tanto lhe acusou.

Por outro lado, Ilário também experimenta de uma sensação que há muito tempo não degustava, a de militar como oposição, sem a máquina pública nas mãos. Quem está como o acusador sempre tem chances de uma campanha melhor, porque é muito mais fácil cobrar e apontar falhas, do que costurar o discurso do porquê deixou de fazer.

Deverá ser um ano quente, mas que começou morno, ao menos publicamente.