A pandemia de covid-19, desencadeada pelo vírus SARS-CoV-2, teve início no Brasil em fevereiro de 2020, quando o primeiro caso foi confirmado na cidade de São Paulo. Naquela época, febre alta, tosse seca, perda do paladar e olfato eram sintomas comuns identificados nos pacientes.
Desde então, surgiram inúmeras variantes do coronavírus, acompanhadas por novos sintomas. Especialistas da área de saúde agora destacam que os sintomas atuais são semelhantes aos de uma gripe, com coriza, tosse, febre ou calafrios ainda sendo predominantes. Além disso, vômito e diarreia tornaram-se sintomas comuns.
Conjuntivite é um dos sintomas associados às novas cepas da Covid-19, e a tontura também foi relatada por pacientes, sendo um sintoma menos comum, mas presente. Estudos na Europa indicam uma alta taxa de necrose em pacientes mais idosos, evidenciando a gravidade em alguns casos.
Em um relatório publicado em 21 de dezembro, cientistas do Instituto Nacional de Estatísticas Britânico listaram os oito sintomas mais comuns relatados por pacientes infectados com a variante JN.1, conhecida como Pirola, na Inglaterra e Escócia. Uma descoberta notável foi que cerca de 10% dos pacientes relataram ansiedade, preocupação excessiva ou dificuldade para dormir após a infecção, algo até então não tão amplamente associado à doença.
Independentemente da intensidade dos sintomas, a recomendação permanece a mesma: fazer o teste em caso de suspeita e seguir o tratamento adequado. A covid-19 pode gerar complicações, tornando crucial que pessoas idosas, bebês e imunocomprometidos estejam especialmente atentos e adotem medidas de prevenção para evitar a doença.
