Quando o semáforo na Praça do Putiú vai começar a funcionar? Revista Central investigou

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Prefeitura aguarda Enel fazer ligação de energia para semáforo funcionar (Fotos: Armstrong Braga/Arquivo Pessoal)

Quixadá: Mais uma medida para tentar conter os problemas e os acidentes no trânsito de Quixadá, está à vista dos quixadaenses: é o semáforo na entrada do bairro Campo Novo, instalado bem na chamada “pracinha do Putiú”. Mas o que muitos se perguntam é: afinal, quando o equipamento vai começar a funcionar?

Essa pergunta ganhou ainda mais força depois que um acidente de trânsito, registrado ali perto no último dia 13 de outubro, tirou a vida da jovem Vitória Marques, de apenas 20 anos. Ela chegou a ser socorrida mas não resistiu.

Equipe da Prefeitura faz ajustes no equipamento

O Revista Central foi  em busca da resposta sobre o assunto e descobriu que o semáforo depende apenas da Enel para começar a funcionar. A Secretaria de Segurança Pública, Trânsito e Cidadania do município, já fez os testes no equipamento, mas a Enel precisa providenciar o fornecimento de energia no local.

De acordo com Armstrong Braga, secretário de segurança pública de Quixadá, a Enel fez uma série de exigências para que pudesse só então, fornecer energia a fim de ligar o equipamento de trânsito. Uma destas exigências foi colocar um poste na lateral “o que já fizemos”, afirma Armstrong.

“Ela fez exigências, inclusive que não são costumeiras, mas nós já cumprimos todas. Inclusive já foi solicitado até judicialmente para que a empresa fizesse a ligação dessa energia”, explica.

Muito embora tenha surgido depois do acidente com Vitória Marques, o semáforo já fazia parte de uma série de medidas que estavam sendo planejadas desde o início de 2023, confirma Armstrong. “Aquela região já tinha um fluxo intenso, e depois da chegada do supermercado aumentou ainda mais. Então, mesmo antes do acidente, resolvemos solicitar a instalação do equipamento”, garante o secretário.

A expectativa do titular da secretaria é que em breve a Enel possa providenciar a parte que compete a ela no planejamento, para que então o semáforo passe a funcionar. O Revista Central procurou a empresa de energia para pedir uma resposta sobre a questão, mas não obteve retorno até o momento.