Região Central: a Justiça cearense vai levar a Juri Popular cinco acusados da chacina de Ibaretama, ocorrida em 2020, e que deixou sete pessoas mortas, entre elas, uma criança de seis anos.
A decisão foi proferida por meio da 1ª Vara Criminal de Quixadá, pelo juiz Welithon Alves de Mesquita. Sete pessoas que são desconhecidas pelo público e pelos réus, serão sorteadas no momento do julgamento, e devem decidir se os cinco citados na decisão do Juiz, são culpados ou inocentes.
Entre os acusados que vão a Juri estão Wanderson Delfino de Queiroz – vulgo “Interior”, apontado nas investigações como chefe do grupo criminoso que participou da chacina, e a vereadora de Ibaretama, Edivanda de Azevedo.
Em agosto deste ano o Desembargador Mário Parente Teófilo Neto, do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, determinou a soltura de Edivanda de Azevedo.
Além dos dois, foram pronunciados na decisão do magistrado os demais acusados Francisco Victor Azevedo Lima, Kelvin Azevedo Lima e João Paulo de Oliveira Campelo.
A chacina ocorreu na madrugada do dia 26 de novembro, no distrito de Pedra e Cal, em Ibaretama. Um mês depois, um relatório produzido pelo setor de inteligência da Polícia Civil, detalhou o modus operandi do crime: a casa onde aconteceu a chacina funcionava como uma espécie de QG de integrantes da GDE e os réus teriam recebido ordem do CV, facção rival, para matar as vítimas.
Às três da manhã, um grupo formado por cerca de 10 criminosos chegou ao local com rostos cobertos, bateram na porta se passando por policiais, ordenaram que a porta fosse aberta, renderam as vítimas e em seguida passaram a atirar.