Região Central: Instituições integrantes do Grupo de Trabalho (GT) para criação do Geoparque Sertão Monumental (GSM), reuniram-se na tarde desta última sexta-feira (11), no auditório do Centro de Operacional de Apoio do Ministério Público (Caomace), em Fortaleza. Na pauta do encontro no formato híbrido, temas de interesse e importantes para o processo de criação de um Geoparque na área com importância geológica, nos territórios dos municípios de Quixadá e Quixeramobim.
Participaram da reunião os promotores de Justiça, Cláudio Chaves, da 4a PJ de Quixadá e o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Proteção à Ecologia, Meio Ambiente, Urbanismo, Paisagismo e Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Caomace), Ronald Fontenele Rocha; os técnicos do Serviço Geológico do Brasil (SGB)/CPRM, Luis Carlos Freitas e Iris Gomes; os representantes da Prefeitura de Quixadá/Amma, Shirlei Lacerda, Alice Maria e Edson Júnior, Clebio Ribeiro (Secult); de Quixeramobim, Marcelo Leôncio; da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur), Matheus Bastos; da Sema, Airton Buriti e Lucas Peixoto; da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Davi Robson.
O grupo deliberou proposta do representante do SGB, Luis Carlos. Ele propôs um plano de trabalho com base em quatro pilares que são analisados como apoio para a chancela de um Geoparque. “Foi deliberado pelo GT, que será criado o Comitê Científico que ficará responsável pelo pilar correspondente ao Patrimônio Geológico”, explicou. Integrarão esse comitê: UVA, UECE, UFC,IFCE, IPHAN, Geoparque Araripe e SGB. Este último, coordenará o grupo.
Os quatro pilares que são analisado para a chancela de um GeoparquOs Geoparques Globais da UNESCO (UGGp) são áreas geográficas únicas e unificadas onde locais e paisagens de importância geológica internacional são geridos com um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável.
Também ficou estabelecido a criação de um Comitê Executivo que ficará responsável pelos três demais pilares – estrutura de gestão apropriada, trabalho em rede e visibilidade – e será integrado pelos representantes das instituições que não integrarão o Comitê Científico. “Este comitê ficará responsável pelo estudo e identificação da estrutura de gestão apropriada, pelo trabalho em rede e pela visibilidade”, relatou Lucas.