O presidente do Partido Liberal (PL), legenda a qual pertence o ex-presidente Jair Bolsonaro, deu declarações públicas de que pediu a expulsão do deputado federal cearense Yuri do Paredão do partido. Yuri foi eleito pelo PL nas eleições de 2022.
Apesar de pertencer à legenda que pertence aos aliados de Bolsonaro e que fazem oposição ao atual governo do presidente Lula, Yuri do Paredão vem destoando do alinhamento da legenda. Tanto é que nos últimos dias recepcionou Lula na Expocrato.
Mas o que pesou mesmo contra ele foram pelo menos duas imagens, postada nas redes sociais, de Yuri fazendo o L com as mãos, numa alusão popular ao lulismo (“Faz o L”). O parlamentar cearense também posou ao lado da nata petista cearense: o ministro da educação Camilo Santana, o governador do estado, Elmano de Freitas, o também deputado federal José Guimarães e o próprio Lula.
A reação de Vandemar Costa Neto, presidente do PL nacional foi imediata. No Twitter ele escreveu o seguinte: “Solicitei ao Diretório do PL no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão. Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal”.
Yuri foi procurado pela imprensa cearense que repercutiu o fato, mas não cometou o fato. Nas redes sociais ele também não comentou nada sobre a decisão de Valdemar.
Essa não é a primeira vez que Yuri do Paredão vira alvo do PL. Em maio ele travou uma discussão com o mais radical dos membros do partido, o deputado cearense André Fernandes. “Deputado do PL que posa ao lado do maior ladrão da história do Brasil em foto tem que ser expulso imediatamente do partido”. Yuri respondeu de forma pacífica: “O Brasil precisa olhar para frente. Os conflitos radicais não fazem bem ao povo brasileiro. A política é instrumento para a superação de desafios”.
