Pactuação no HRSC agiliza entrega às famílias de teste do pezinho com resultados alterados

compartilhar no:
Coleta de material para a realização do teste do pezinho (Foto: :Thiago Freitas)

Quixeramobim: Algumas gotas de sangue do pezinho do bebê e um resultado que pode mudar a vida dele. Com detecção de seis doenças, o chamado teste do pezinho deve, preferencialmente, ser feito entre o 3º e o 5º dia de vida do recém-nascido. Se não for possível, pelo menos até o 30º dia de nascimento. O assunto é lembrado neste dia 6 de junho, dia Nacional do Teste do Pezinho.

Em Quixeramobim, o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC) pactuou entre os serviços internos um método de comunicação rápida que sinaliza resultados do teste do pezinho com alterações, definindo um esquema de urgência para que a família seja comunicada e receba o resultado mais rápido possível.

A ação foi pensada visando garantir ao recém-nascido assistência especializada de forma rápida. Além da dinâmica para garantir rapidez quando há necessidade de avisar aos familiares sobre testes alterados, o HRSC realiza a entrega de maneira informatizada.

As puérperas são comunicadas via telefone e recebem os resultados na comodidade de casa, seja por e-mail ou através dos agentes de saúde dos municípios onde residem, sem que precisem voltar ao município de Quixeramobim. Ao todo, 19 municípios da região atendidas pelo HRSC.

“Pactuamos que se o teste tiver resultado alterado, o biomédico do laboratório vai comunicar ao setor específico e eles entram em contato com a família avisando que precisam levar o filho a um pediatra”, explica Júnior Coelho, biomédico e gerente do laboratório do HRSC. Desde 2019, quando o setor de obstetrícia passou a funcionar no HRSC, mais de 1.800 testes do pezinho foram realizados em parceria com o Laboratório de Saúde Pública (Lacen).

Graças a iniciativa, Márcia Bezerra Campos, moradora da zona rural de Limoeiro do Norte, soube a tempo que era preciso levar a filha a um especialista. “Foi muito bom pra mim porque eles alertaram do problema com minha filhinha e nós estamos tratando antes de ficar pior”, conta. Sendo avisada a tempo ela iniciou um tratamento no Hospital Infantil Albert Sabin. Márcia Bezerra foi avisada na comodidade de casa, sem precisar se deslocar mais de 160 quilômetros de Limoeiro do Norte até o HRSC.