Você sabe o que é psoríase? Se não sabe, você faz parte de um grupo que até 2020, correspondia a mais de 90% da população brasileira conforme o DataFolha, mas que viu a atenção sobre o tema aumentar essa semana depois que um dos maiores nomes do forró, o cantor Xand Avião, revelou para fãs ser diagnosticado com a doença.
Nas redes sociais, Xand disse que a Psiríase começou em seu dedo e de lá “começou a passar para a cabeça, para perto da orelha e foi aumentando”, contou. Em dado momento ele confessou sentir vergonha pelos sintomas, se recusou a dar entrevistas e até chegou a fazer shows de boné para esconder as marcas.
Ao atingir Xand a população começa a entender que doenças de pele não escolhem pessoas pela sua condição financeira ou seu grau social. “Começou comigo na pandemia, e eu descobri com minha doutora que quanto mais a gente se estressa, mais ela aumenta”, detalhou o forrozeiro.
A psoríase é uma doença crônica, grave e não transmissível. Ela causa vermelhidão e irritação na pele. As áreas mais acometidas pelas lesões são cotovelos, joelhos e couro cabeludo. O tratamento varia conforme o grau de gravidade. A doença atinge de 1% a 3% da população mundial. A maior incidência é em caucasianos, entre 30 e 50 anos.
Como é uma doença crônica, às vezes o paciente cansa de ficar cuidando, mas alguns ficam com o quadro leve a vida toda. O diagnóstico é feito pelo dermatologista, por meio do exame clínico, mas se necessário, pode ser feita uma biópsia.
A causa da doença ainda é desconhecida, entretanto existem gatilhos que fazem a psoríase entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções e uso de algumas medicações.
Desde 2013 o Sistema Único de Saude (SUS) oferece o tratamento para a Psiríase, com fototerapia e fototerapia com fotossensibilização, além de medicamentos como ciclosporina, em cápsulas ou solução oral; metotrexato, em comprimido ou injetável; acitretina, em cápsulas; calcipotriol, em pomada; clobetasol, em creme; e dexametasona, creme. Estes medicamentos, somados aos tratamentos médicos e sessões de fototerapia, segundo o Ministério da Saúde, melhoram as lesões, mas não curam a doença.
Com informações da Agência Brasil