Homem que estuprou e matou professora em Quixadá é condenado a 40 anos de prisão

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Região Central: Ernandes Benjamin de Paiva, vulgo “Guelé”, 31 anos, foi condenado nesta sexta-feira, 12, pelo Tribunal do Júri da Comarca de Quixadá a pena de 40 anos de reclusão. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual de ser autor do bárbaro crime de estupro seguido de homícidio da professora Socorro Gomes Ferreira. A vítima foi barbaramente estrangulada.

De acordo com os fatos, no dia 01 de fevereiro de 2017 o criminoso atacou a professora que fazia caminhada por volta das 5h30min, na BR-122, no bairro Jardim dos Monólitos. Uma testemunha teria presenciado o “Guelé” seguindo a vítima. Na época, o crime chocou a população da região Central.

Ao ser preso pela Polícia Militar, o corpo do condenado estava com marcas de unhas, o que deixou claro que a professora ainda lutou para escapar. Ele negou o crime em seu depoimento na polícia Civil, mas confessou na justiça.

Em sua sentença, o juiz Welithon Alves de Mesquita, da 1ª Vara Criminal de Quixadá, destacou o crime na forma e modo em que praticado apresenta extrema gravidade. “Em síntese, o crime fora cometido de forma brutal”. Acrescenta ainda: “que em seu interrogatório o réu afirmou ter cometido, diversos atos infracionais. Além disso, há informação nos autos de que é desocupado, é useiro e vezeiro na utilização de substâncias entorpecentes variadas, inclusive para encorajar no cometimento de delitos. Tem dois filhos menores de idade e não há qualquer informação que tenha participado na formação e acompanhamento de suas vidas.”

“Guelé” está preso há 6 anos 3 meses, assim, restando-lhe o cumprimento de 33 (trinta e três) anos, 8 (oito) meses e 19 (dezenove) dias.

O juiz negou o direito do criminoso responder em liberdade. “A dinâmica delitiva evidencia toda a gravidade do delito, sendo a conduta praticada pelo criminoso concretamente grave, eis que demonstra tratar-se de pessoa que não revela sentimento de solidariedade e respeito à integridade física e à vida dos seus semelhantes, sem nenhum temor à ação repressora dos órgãos de segurança pública e da própria Justiça, causando intranquilidade no meio social.” escreveu o magistrado.

A professora Socorro Gomes Ferreira tinha 48 anos!

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