Hospital Regional do Sertão Central realiza evento para debater atendimento domiciliar com profissionais de Quixadá e Quixeramobim

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Evento promoveu, nesta semana, troca de experiências entre as equipes multiprofissionais municipais de Quixadá e Quixeramobim e a do HRSC (Foto: Isabelle Azevedo/Sesa)

Quixeramobim: O Hospital Regional do Sertão Central (HRSC) promoveu nesta semana, no auditório da unidade, o I Networking HRSC na Comunidade. Com o tema O cuidado em domicílio: experiências e contribuições, o evento realizou uma troca de experiências entre as equipes multiprofissionais municipais de Quixadá e Quixeramobim e a do HRSC.

Os trabalhadores da atenção básica acompanharam palestras e discussões sobre a atuação da fisioterapia no pós-alta hospitalar, as estratégias para melhorar a qualidade de vida após saída do paciente da unidade, as formas de identificação precoce da disfagia, as vias alternativas de alimentação, a reabilitação psicológica após a internação e os cuidados gerais de enfermagem com a sonda GTT.

“Nosso intuito é fortalecer o atendimento e proporcionar a melhor entrega para os nossos pacientes no pós-alta. Foi fundamental a adesão por parte dos profissionais aos debates, sendo um evento bastante produtivo e com alcance de nossos objetivos”, pontua a coordenadora do programa HRSC na Comunidade, Janina Falcão.

Já para o coordenador-geral de Enfermagem do HRSC, Daniel Rodrigues, ouvir os representantes da rede é fundamental para fortalecer e fazer ajustes na alta hospitalar. “O programa HRSC na Comunidade traz muito essa troca de conhecimentos. Desde a promoção até esse cuidado em domicílio. É muito importante fazer parte da rede e também contribuir, porque não é só apenas dividir conhecimento, é melhorar o processo hospitalar baseado na escuta“.

O programa teve início em 2020, com o objetivo de ampliar a integralidade entre os níveis de complexidade e promover ações de saúde para a população de referência a partir das necessidades identificadas. Além disso, a iniciativa busca realizar atividades de promoção e prevenção em saúde e divulgar as linhas de cuidado do HRSC. “Muitos pacientes que deram entrada na Unidade de AVC do HRSC estão em seus domicílios, muitos deles com sequelas e necessitando de reabilitação”, justifica a coordenadora Janina Falcão.

Para 2023, a ideia é que as atividades educativas junto à rede de saúde sejam periódicas. “Nosso intuito é atingirmos 90% dos profissionais médicos e enfermeiros da atenção secundária na detecção precoce dos sinais do AVC e 90% de profissionais enfermeiros da atenção primária na prevenção de quedas”, projeta a coordenadora.

Segundo a coordenadora de Enfermagem da unidade de AVC do equipamento estadual, Mara Cibelly Pinheiro, a atenção básica é fundamental para o consolidar as linhas de cuidado do HRSC. “Esse monitoramento pós-AVC representa uma importante estratégia de continuidade do cuidado, como tentativa de qualificar o seguimento terapêutico após a alta hospitalar, bem como a identificação precoce dos sintomas da condição, dando agilidade no atendimento, pois, no AVC, o tempo faz toda diferença”, ressalta.