Elmano e Camilo são criticados por foto com suspeitos durante ato de campanha no Pirambu

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Fotografia foi tirada por Camilo em formato de selfie durante ato de campanha no PIrambu nesta quinta (18) (Foto: reprodução)

Eleições 2022/Estadual: Uma imagem que circula nas redes sociais nesta quinta-feira (18), está gerando desgaste à imagem do candidato ao governo do estado pelo Partido do Trabalhadores, Elmano Freitas. Nela, o político faz uma foto que é tirada em formato de selfie pelo candidato a senador, Camilo Santana, com três homens que, de acordo com a versão disseminada, seriam ligados a crimes na região do Pirambu.

É bom lembrar que a identificação das pessoas nas fotos não foi divulgada. Em tese, isso impediria saber oficialmente qualquer informação sobre processos e penas cumpridas ou não pelos personagens da imagem. Tudo de informação que há sobre a foto, é o que circula no WhatsApp e nas redes sociais, e é lá que o circo está pegando fogo.

Na versão que se dissemina desde mais cedo, grupos contrários ao PT acusam Elmano e Camilo de fazerem fotos com supostos homens ligados a grupos criminosos, o que, na tese destes mesmo apoiadores, seria uma forma de mostrar que Elmano Freitas não teria atenção com as questões em torno da segurança pública.

Elmano, Camilo e demais apoiadores do PT e candidatos a deputados estadual e federal, promoveram um ato de campanha, na ma manhã desta quinta, na região do Pirambu. Là, fizeram o que manda o figurino de sempre: tiraram fotos, sorriram, apertaram a mão dos donos de lojas e bodegas, e falaram de promessas. A foto é realmente verdadeira, mas, de novo, não se sabe se os que aparecem na imagem respondem por crimes, ou se a versão seria apenas uma estratégia de campanha de opositores.

Ao jornal Diário do Nordeste, Elmano teria dito que iria focar na política da juventude, e em apliar a atuação do Comando de Policiamento de Ronda e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio). Também prometeu mais força e melhores condições de trabalho à Polícia Civil “Para nós descobrirmos, encontrarmos, e prendermos os chefes das organizações criminosas”.