Presidente do Balneário Cedro Club afirma que demolição foi ação de segurança atestada em laudo de engenharia

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Fachada do prédio foi destruída após empresa alegar, através de laudo, risco de segurança a quem passava pelo local (Foto: RC)

Quixadá: Logo depois de se formar uma polêmica da opinião popular, em torno da demolição da fachada do Balenário Cedro Clube de Quixadá, o presidente do clube de associados lançou uma nota esclarecendo que a ação de demolição foi motivada por uma questão de segurança. A condição teria sido atestada por um laudo técnico de um engenheiro.

A nota, que foi divulgada na tarde desta terça-feira (12), traz a assinatura do presidente do Balneário Cedro Club, José Ricardo de Melo Carneiro. O comunicado detalha que “em virtude do risco de iminente desabamento, atestado por uma empresa de engenharia especializada, a fachada teve que ser demolida”.

O documento ainda ressalta que a medida teve que ser tomada “em caráter de urgência”, e destacou que “teve como objetivo preservar a integridade física e a vida das pessoas que venham a passar pelo local”. Na nota Ricardo Carneiro não detalha quem seria a empresa a atestar a decisão e também não confirmou os rumores se o prédio, de fato, será demolido por completo, como tem se especulado.

Nesta terça-feira o Revista Central já havia antecipado essa informação, após contato por telefone com o secretário Pedro Neto. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Serviços Públicos (Sedumasp) embargou a ação de demolição por ausência de um alvará necessário. Ontem o secretário confirmou que a versão do Balneário Cedro Club, de que a demolução foi iniciada depois que um engenheiro teria apresentado que a marquise do prédio estaria ameaçada.

As imagens geraram uma onda de comentários negativos, no que diz respeito ao conceito de preservação histórica de Quixadá. Muitos se mostraram indignados pela decisão de demolição do prédio. Nos comentários nas redes sociais populares destacaram o valor imaterial do Balneário. Na manhã dessa quarta-feira (13) a fachada do prédio estava totalmente demolida, inclusive a tradicional marquise onde havia o nome do balneário.