Pesquisadores americanos da Universidade de Yale, considerada uma das mais respeitadas instituições de ensino dos Estados Unidos, revelaram um caso que está intrigando cientistas que estudam sobre a pandemia do coronavírus. Um paciente estaria há mais de 470 dias testando positivo para a Covid-19. O nome do paciente não foi divulgado.
Logo depois que a notícia científica foi divulgada, diversos veículos de imprensa e jornais do Brasil e do mundo, como o jornal O Globo, mostraram o caso. De acordo com a descoberta dos pesquisadores, trata-se do paciente que mantém o vírus vivo no corpo pelo maior tempo no mundo. Na ponta do lápis é como se o paciente estivesse com o vírus há um ano e três meses.
A pessoa teria 60 anos e, portanto, seria considerada do grupo de risco. Segundo os detalhes divulgados pelo jornal O Globo, a pesquisa dos cientistas da Universidade de Yale teria descoberto que o paciente estaria hospedando em seu corpo mutações do vírus, razão que poderia ser a explicação de sua testagem positiva por tanto tempo.
“Essa infecção crônica resulta em uma evolução e divergência acelerada do Sars-CoV-2, um mecanismo que pode potencialmente contribuir para o surgimento de variantes geneticamente diversas”, escreveram os cientistas no artigo. A pandemia do coronavírus tem sido um episódio repleto de surpresa para a ciência e os pesquisadores.
Desde o início das medidas de restrição social, houve casos de pessoas que disseram apresentar o vírus por algum tempo a mais do que o habitual. Também há situações curiosas de pacientes que não se contaminam com o vírus, enquanto outros testam positivo por várias vezes, mas esse seria o primeiro e único caso até o momento de alguém que testa positivo há mais de um ano seguido.