Uma meningoencefalite. Teria sido esse o problema que causou a morte da cantora de forró Paulinha Abelha, vocalista da Banda Calcinha Preta. O quadro clínico teria desencadeado uma série de demais problemas que levaram a cantora a morte. A informação foi dada pela TV Record, no programa Domingo Espetacular deste domingo, que alega ter tido acesso ao laudo da cantora.
Paulinha Abelha morreu no último dia 23 de fevereiro depois de passar 12 dias internada. Ela deu entrada em um hospital da rede Unimed com sintomas de enjôo e vômito. Seu quadro clínico se agravou e ela precisou ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo em seguida entubada e chegar a entrar em coma. No período seu grau na Escala de Glascow chegou a 3, o mais baixo dos níveis e a cantora morreu dias depois.
Até então a real causa da morte de Paulinha era ainda um mistério, porque apesar do laudo já apresentar uma constatação, ele havia sido entregue somente para a família e não tinha sido divulgado. Ontem o Domingo Espetacular revelou detalhes do que afirma ser o documento com a explicação da morte de Paulinha.
A meningoencefalite é uma inflamação que atinge a região que reverte o cérebro, podendo causar inflamações no sistema nervoso central. Ela é um problema raro que atinge menos de 150 mil pessoas no Brasil por ano e pode ser causada por complicações por vírus, bactérias ou protozoários.
De acordo com o programa da TV Record, além da meningoencefalite, a cantora também teve hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. O laudo também detectou a perca de uma substância química indicado para quem é diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas que nela era utilizado como inibidor de apetite.
Especulou-se que Paulinha Abelha tivesse seu quadro de saúde complicado por conta de remédios para emagrecer como chás pré-prontos, mas os laudos não teriam revelado a presença dessa substância.