Cogerh discute medidas de abastecimento em Choró e avalia uso de adutora do açude Pedras Brancas

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Cogerh discutiu medidas de abastecimento das famílias de Choró frente aos baixos níveis do açude Pompeu Sobrinho (Foto: Divulgação)

Região Central: O projeto da adutora que antes abastecia Quixadá com água do Açude Pedras Brancas, está sendo avaliado como uma das alternativas para o abastecimento na cidade de Choró. O município sofre com o baixo nível do açude e discute novos métodos de abastecimento em cenários de emergência.

A discussão sobre o uso da adutora ocorreu no fim do mês passado, quando uma comissão formada por técnicos e profissionais da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), avaliou a operação do segundo semestre do ano passado, de liberação de água para abastecimento humano no município.

Como medidas alternativas para lidar com a questão, foi apresentado o resultado do levantamento da Cogerh quanto ao abastecimento por caminhões pipas. De acordo com a Companhia, foram construídos 14 caixas de água, das quais cinco estão com problemas de manutenção. Além disso, foram identificados três chafarizes e um dessalinizador – enquanto na zona rural, existem 13 poços.

Entre as medidas e alternativas apresentadas, esteve a reutilização do sistema de adutora do Pedras Brancas para, desta vez, abastecer Choró. A adutora não abastece mais a cidade de Quixeramobim, como ocorreu até o início de 2021. Rogério Monteiro, Coordenador da Cagece, informou que o projeto da adutora de Quixadá recebendo água do Açude Pedras Brancas está sendo encaminhado e que esta seria a solução para a região.

Na avaliação sobre novas medidas de abastecimento às famílias de choró, esteve também um estudo sobre a perfuração de novos poços profundos. “Estamos com vários estudos já feitos por geólogos e entregues à Sohidra, para que sejam perfurados novos poços no objetivo de melhorar esse abastecimento”, afirmou a secretária de Agricultura e Recursos Hídricos do município de Choró, Milana Germano.

Conforme a Cagece, realizada apenas para fins de abastecimento humano, a operação ocorreu sem liberação para o Rio Choró, registrando apenas captação para a Cagece. Atualmente, o Açude conta com um volume de 3,03 milhões de m³ – equivalente a 2,12% da capacidade total. Além do baixo volume, a região sofre com a salinidade da água, conforme explica Marciana Barbosa, técnica da Cogerh.