Novas informações surgem após o acidente com o avião que matou a cantora sertaneja, Marília Mendonça. Um dos seus amigos próximos teria afirmado que Marília achava o avião em que voava “muito instável”.
O detalhe foi revelado por um amigo ao colunista do Metrópoles, Léo Dias. Marília Mendonça tinha uma opinião com ressalvas sobre o modelo do avião que ela tinha contratado, modelo King Air C90A.
A cantora tinha um jatinho particular mas tinha vendido em meio a pandemia, e alugou o bimotor para percorrer a região de Minas Gerais durante uma temporada de shows.
“Marília não anda em King Air, por ser instável. Não conseguiu um jato e foi nesse mesmo”, disse o amigo ao jornalista Léo Dias. Ele teria repassado a informação sob condição de anonimato.
Conforme o jornal Correio, da Bahia, o avião no qual Marília viajava, de prefixo PT-ONJ, pertence a empresa PEC Táxi Aéreo, sediada em Goiânia, com capacidade para seis passageiros. Apesar de achar instável o avião, seria o único modelo disponível na hora em que ela procurou a empresa para alugar.
A aeronave, que é turboélice, foi fabricada em 1984 e tinha autorização para operar em regime de fretamento, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O avião que levava a cantora e outras quatro pessoas caiu na tarde desta sexta-feira (5) na região de Caratinga, a cerca de dois quilômetros antes da chegada da pista de pouso. As informações são de que o piloto teria colidido com um fio de energia de torres que são administradas por uma empresa de energia elétrica de Minas Gerais.