Cerca de 240 israelenses foram infectados com o novo coronavírus (Sars-CoV-2) mesmo após serem vacinados com o imunizante da Pfizer/BioNTech. As informações são da mídia de Israel e foram divulgadas pelo canal Channel 13 e foram divulgadas no Brasil através do portal de notícias IG.
A notícia circulou no último domingo (3), como forma de fundamentar a defesa de pessoas que são contrárias ao uso da vacina. No entanto, o caso pode ser considerado dentro do esperado, uma vez que especialistas já explicaram que a vacina não fornece imunidade imediata contra o vírus e por isso pode levar um tempo até que o sistema imunológico possa reagir.
“Estudos indicam que a imunidade contra a Covid-19 aumenta apenas em oito ou dez dias após a primeira injeção e eventualmente atinge 50% de eficácia”, informou o IG. O canal israelense que divulgou a notícia pediu a todos para permanecerem vigilantes e seguirem todas as precauções contra o novo coronavírus durante um mês depois da primeira dose da vacina.
A vacinação em Israel tem sido bem sucedida. Isso porque mais de um milhão de israelenses, ou seja, 12% da população, receberem a vacina da Pfizer/BioNTech. Conforme dados da Universidade de Oxford, trata-se do maior número per capita de vacinados no mundo.
Desde o início da vacinação no país, no dia 20 de dezembro, quatro pessoas morreram depois de receber a vacina, segundo a emissora pública Kan. Mas, o Ministério da Saúde de Israel relatou que três das quatro mortes não estavam ligadas à vacina. O quarto caso ainda está sendo investigado.