Quixadá: O diretor da Escola de Ensino Médio e Tempo Integral Coronel Virgílio Távora, Francisco Tauvânio Vieira, reagiu com nota de repudio a possível intenção de candidato a prefeito de Quixadá que objetiva derrubar a unidade educacional que é conhecida como Colégio Estadual, com 55 anos de serviços prestados a Região Central do Ceará.
Em nota de repúdio, o diretor divulgou nota: “Venho aqui manifestar meu repudio a proposta do candidato Ilário Marques de retirar o Colégio estadual da sua atual localização e derrubar o Prédio para construir estacionamento e Shopping popular.”, cita Tauvânio.
Para o professor, o Colégio Estadual Coronel Virgílio Távora como é conhecido, completou 55 anos de existência e faz parte da rica história educacional de Quixadá e que a sua localização privilegiada facilita o acesso a alunos e pais, tanto dos distritos como dos vários bairros da cidade. “Assim como a instituição, seu prédio faz parte dessa história.” Acrescenta.
Tauvânio deixa claro que o objetivo da nota visa unicamente preservar o prédio.
Assim que a nota foi divulgação, imediatamente ex-alunos, ex-professores e a sociedade se manifestaram com indignação nas redes sociais, classificando como insanidade qualquer proposta dessa natureza.
Após a grande repercussão, a Coligação o Trabalho Não Pode Parar, do candidato Ilário Marques veio a público fazer esclarecimento e negar que exista proposta em seu plano de governo para derrubar o Estadual. “…considerando a nota publicada pelo diretor do EEM Coronel Virgílio Távora na qual se refere a implementação de novo estacionamento em subsolo e shopping popular na área central, que compreende uma de nossas propostas de requalificação urbana e promoção de oportunidades de geração de emprego e renda, ressaltamos que o documento oficial de nossa campanha não cita nenhum espaço específico e que a citação por parte do candidato”.
Ilário Marques é ex-aluno do Colégio Estadual, assim, como diversas autoridades, grandes profissionais e milhares de trabalhadores que fazem parte de sua história. Qualquer proposta de derrubar o prédio sem dúvida seria incompatível com a preservação do patrimônio histórico material e imaterial.