Quixadá: Os réus Francisco Ivan Benício de Sá e Ricardo de Sousa Araujo, acusados pelo Ministério Púbico Estadual de fazerem parte de uma organização criminosa que fraudavam licitações no município já estão soltos e usando tornozeleira eletrônica. Eles juntos respondem a dez ações penais e ficaram presos por apenas 11 meses.
O juiz Adriano Ribeiro Furtado Barbosa, da 3ª Vara da Comarca de Quixadá determinou que Ivan Construções deve se recolher em sua casa de 18 às 6h, além da proibição de frequentar os prédios da Câmara de Vereadores de Quixadá, bem como a Sede da Prefeitura, Secretarias Municipais e Autarquias; proibição de manter qualquer tipo de contato, ainda que por meio de mídias sociais (whatsapp, instagram etc.), com todos os demais acusados nos processos decorrentes da operação “Casa de Palha“, inclusive com seu filho Francisco Ivan Benício de Sá Filho. Ele continua afastado das funções de vereador e de presidente da Câmara Municipal de Quixadá, mas recebendo seu salário integralmente.
Segundo o magistrado, em decisão proferida em 1º/04/2020, o Superior Tribunal de Justiça decidiu no HABEAS CORPUS nº 568.693 pela “soltura, independentemente do pagamento da fiança”. Assim, Ivan foi solto sem pagar fiança que era de R$ 125.400,00. A fiança de Ricardo de Sousa era de R$ 41.800,00, decisão revogada.