Quixadá: O sábado(29/02) foi marcado por polêmica envolvendo o atendimento da Unidade de Pronto Atendimento-UPA, da maior cidade da região Central do Ceará. Durante a noite, foi o principalmente assunto das redes sociais em Quixadá. A demora no atendimento causou revolta entre pacientes.
De acordo com informações de pacientes, a demora no atendimento chegou a quase cinco horas, do outro lado, a Secretaria de Saúde e Direção da UPA-24h de Quixadá não reconhecem o problema e afirma que tinha dois médicos de plantão, divididos entre o atendimento de urgência na chamada sala vermelha (oferece atendimento emergencial diferenciado a pacientes graves.
Em vídeos que circulam nos aplicativos sociais, aparecem dois Guardas Municiais imobilizando um homem, supostamente paciente, enquanto outras pessoas filmam e pedem que o indivíduo seja liberado.
A nota da Prefeitura, como sempre, no primeiro parágrafo resolveu falar da oposição política, como se fosse a responsável pelo tumultuo na unidade de saúde.
No tocante ao assunto, disse que um senhor chegou com uma acompanhante para atendimento médico, o mesmo, segundo os profissionais da UPA, aparentava sintomas de embriaguez e comportamento violento.
A equipe de plantão teve que acionar os agentes da Guarda Municipal, pois o mesmo permanecia alterado e fazendo ameaças aos profissionais. Os agentes da Guarda Municipal, resguardados da missão de preservar o patrimônio público, tentaram amenizar e acalmar os ânimos do homem que infelizmente teve que ser detido para adoção das medidas legais. Os agentes agiram de forma correta e dentro da lei.
Evidentemente a gestão, não explicou o motivo de tanta demora, preferiu esclarecer somente o caso do homem, todavia, a senhora Jogiana Calixto disse que estava na UPA: “tinha uma média de 50 pessoas a serem atendidas. Algumas deitadas e sentadas no chão, pois não havia acento suficiente. Tinha um rapaz chorando de dor na cabeça”. No mesmo local, uma mulher chegou a discutir com uma enfermeira, esta alegava que sua mãe tinha 80 anos e estava com muita dor e já fazia mais de uma hora de espera pelo atendimento. Jogiana garante que só tinha um médico.
A verdade que a gestão praticamente fechou o Hospital Dr. Eudásio Barroso, deixando a UPA com a responsabilidade de atender toda a população durante os fins de semana e período noturno. O prometido atendimento nesses períodos nas Unidades Básicas de Saúde-UBS dos bairros Campo Novo e Campo Velho não passou de promessa de campanha.
Atualmente, dois médicos não são suficientes para atender a demanda com rapidez, o que causa revolta de doentes. Importante destacar que esse é o período de surgimento de doenças arboviroses.