Região Central: As últimas sessões realizadas no plenário da Câmara Municipal de Quixadá, evidenciaram o real interesse dos parlamentares. Um deles, em específico, deixa claro que cada decisão tomada depende de quem será beneficiado.
Recentemente, a bancada de oposição composta por sete vereadores decidiu que irá se abster em todo e qualquer requerimento ou projeto de lei apresentado pelo poder executivo ou base aliada. A decisão, aponta o vereador Marcelo Ventura (Patriotas), é uma forma de protesto contra a manutenção de Ivan Construção (PT), como presidente da Câmara.
Contradição do vereador Dudu
Um dos vereadores que forma a oposição, Eduardo Lima-Dudu (PTB), foi bastante contraditório em sua atuação na última sessão, quando os vereadores estavam votando um projeto de lei para beneficiar os catadores de lixo, o parlamentar simplesmente se absteve da votação, no entanto, quando a votação de um requerimento pedindo a construção em pavimentação asfáltica da continuação da Avenida Plácido Castelo, até a nova faculdade, Dudu recuou e votou sim, para que o requerimento fosse aprovado.
A decisão tomada por Dudu deixa claro que para empresários, sua atuação independe de protesto, mas para os catadores de lixo, o protesto da oposição é mantida. Imbuído de interesses pessoais ou não, o parlamentar se contradiz e desestabiliza a oposição.
As próximas votações na Câmara Municipal de Quixadá serão tensas, e o posicionamento deste parlamentar está cada vez mais incerto.
Vale ressaltar que, a construção da nova faculdade, mesmo sendo iniciativa privada, e da nova via são importantes para o desenvolvimento de Quixadá. Também é bom lembrar que esse requerimento não tem qualquer valor.
É importante relevar que os interesses dos catadores, que têm papel crucial em uma sociedade, devem ser atendidos. O então vereador precisa decidir se luta por todos, ou atende apenas interesses de empresários.
Faculdade dá lucro, já os catadores, além do lucro, trazem também sustentabilidade para o município.