Bomba: Promotores querem retirada de sigilo das interceptações telefônicas de Ivan Construções e políticos estão apavorados

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Região Central: O Ministério Público Estadual-MPCE defendeu na ação penal de n°. 0003065-32.2019.8.06.0151, em tramite 3ª Vara da Vara a Comarca, o levantamento do sigilo dos autos de n°. 00028055-24.2018.8.06.0151, em atenção ao interesse social. O principal réu desse caso é o atual presidente da Câmara Municipal de Quixadá, Francisco Ivan Benício de Sá.

Para os promotores de justiça, a publicidade dos autos processuais, é garantia do art. 5° LX, da Constituição Federal, sendo um verdadeiro instrumento democrático de controle da função jurisdicional.

Assim, o levantamento do sigilo dos autos, de forma integral, atende ao interesse social de acompanhamento dos processuais judiciais, mormente por se tratar de gestão de recursos públicos, com crimes contra a Administração Pública, em homenagem ao princípio da publicidade dos atos processuais”, defendeu o Ministério Público.

Caso o juiz Adriano Ribeiro Furtado Barbosa defira o pedido do Ministério Público, a população de Quixadá ficará sabendo de detalhes do maior escândalo de corrupção da história do Município.

Fontes confiáveis revelam ao Revista Central que o material é complexo e um verdadeiro abissal de safadezas, traições, tramas e tantas outras baixarias do submundo da política e do crime organizado. Para o Ministério Público “a sociedade tem o direito de conhecer os destinos dos recursos públicos malversados por agentes públicos que se desgarram da probidade administrativa.”

Caso seja retirado o sigilo das intercepções telefônicas e do vasto material armazenados em aparelhos celulares, especialmente as de Ivan Benício e dos demais alvos da operação “Casa de Palha”, poderá ocasionar a destruição de “Imagens” ainda preservadas.

A situação é complexa, no entanto, a população de Quixadá tem o direito de saber todos os detalhes e o sigilo em um processo criminal, cujo principal réu é um político, eleito democraticamente pelo povo, se transforma em um verdadeiro ato de censura a coletividade.

É bem verdade, que a população não quer saber dos detalhes pornográficos e traições amorosas dos políticos, mas tão somente dos crimes, que eles tenham praticados com o dinheiro público.

Noutro giro, a operação “Casa de Palha” ainda tem material robusto que poderá levar mais político de Quixadá à cadeia. A população espera por novas fases dessa brilhante operação. Nos bastidores, políticos envolvidos estão vivendo a base de remédios.

O Ministério Público Estadual-MPCE defendeu na ação penal de n°. 0003065-32.2019.8.06.0151