Região Central: No dia 16 de agosto de 2018, a população de Quixadá foi surpreendida pela operação “Fiel da Balança”, que apura um esquema de corrupção envolvendo o Município com empresas contratadas para a prestação de lixo. Ilário Marques foi afastado, por no entender do Ministério Público e acatado pelo desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva poderia atrapalhar as investigações.
O objetivo daquela ação visa combater possíveis crimes de falsidade e desvio de dinheiro público relativo ao serviço de coleta de lixo. Na contramão, o prefeito interino João Paulo de Menezes Furtado continua operando com a empresa RPC Locações e Construções Eireli – EPP, uma das acusadas do esquema.
De acordo com as informações do Ministério Público, a empresa RPC Locações, responsável pela coleta do lixo das ruas até o lixão desativado, participava de um denunciado esquema de superfaturamento na pesagem do lixo. Cita a denuncia do parquet que a empresa restituía para políticos uma quantia determinada.
A RPC Locações e Construções Eireli – EPP foi alvo da operação, onde teve busca e apreensão em sua sede.
Na contramão da moralidade, causa estranheza e espanto, a ação do prefeito interino de Quixadá, João Paulo de Menezes Furtado, que resolveu continuar operando com a empresa RPC Locações e Construções Eireli – EPP, inclusive já fez dois pagamentos que ultrapassam a R$ 215.862,22 (duzentos e quinze mil oitocentos e sessenta e dois reais e vinte e dois centavos).
Nesse diapasão, o prefeito mesmo ciente de possíveis irregularidades continua a beneficiar esta empresa. Durante entrevista a uma rádio local, o prefeito afastado de Quixadá, Ilário Marques sugeriu que o caso também fosse apurado pelo Ministério Público.
Tudo indica que o prefeito João Paulo deverá fazer um novo pagamento a RPC Locações e Construções Eireli – EPP ainda no transcorrer de setembro.