A legislação determina que os reboques tenham placas e sinalização adequadas, mas em Quixadá, na região Central do Ceará, muitos estão circulando a margem do Código de Trânsito Brasileiro. Eles passam em blitz e na frente dos agentes sem nenhuma punição.
Segundo a resolução 273 do Contran, motocicletas de motor com mais de 120 centímetros cúbicos poderão usar semi-reboque. Os modelos especialmente projetados para uso exclusivo das motos devem ter número de identificação veicular e de fabricação gravados na estrutura, para-choque traseiro, lanternas traseiras de cor vermelha, freio de serviço, iluminação da placa traseira, largura máxima de 1,15 metros, altura de 90 centímetros e comprimento total de 2,15 metros.
Para começar, o reboque deve ser registrado e licenciado no Departamento de Trânsito (Detran), ganhando placa e documento (CRLV). Apesar de não ser preciso pagar IPVA ou seguro obrigatório (DPVAT), a Taxa de Licenciamento do reboque deve ser paga todo ano.
No reboque flagrado pelo portal Revista Central é possível perceber que está com os pneus carecas, sem placa e sinalização. Transporta dois botijões de gás, os quais aparentemente não estão fixados.
Já o fabricante do engate precisa estar registrado no Inmetro, que estabelece normas para aprovar o produto e seu procedimento de instalação nos veículos. O acessório deve apresentar algumas características: esfera maciça apropriada ao tracionamento; tomada e instalação apropriada para conexão ao veículo rebocado; dispositivo para fixação da corrente de segurança do reboque; ausência de superfícies cortantes ou cantos vivos na haste de fixação da esfera; e ausência de dispositivo de iluminação.
Outro fator preocupante é a alta velocidade que os motoqueiros circulam pelas ruas. Para entrar em outra rua, eles usam as mãos, tendo em vista que seus transportes não estão sinalizados.
Resta saber quando os agentes de trânsito vão começar a apreender os reboques irregulares na cidade de Quixadá.